Rejeitado em Nova Iorque, Bolsonaro elogia encontro do filho com extremista húngaro
O líder de extrema-direita Viktor Orban, um dos maiores nomes da direita na Europa, é duramente criticado pela imprensa do Velho Continente e por líderes em defesa da democracia pelo mundo; ele é acusado de tentar reformas anti-democráticas, de reduzir as liberdades de imprensa, do judiciário e do banco central do país, além de beneficiar o próprio partido e de cometer nepotismo
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247 - Depois de não conseguir lugar para ser homenageado em Nova Iorque, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) comemorou nesta quinta-feira (18) a visita de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) ao primeiro ministro da Hungria, o líder de extrema-direita Viktor Orban.
"Agradeço @bolsonarosp, que sempre ajudou a resgatar a confiança no Brasil mundo afora. O Presidente da Comissão de Relações Exteriores, foi recebido hj pelo premiê húngaro Viktor Orban, que colocou-se à disposição e dividiu experiências positivas de abertura econômica na Hungria", disse o presidente em sua conta no Twitter, elogiando o papel de ministro das Relações Exteriores informal do governo.
Orban, um dos maiores nomes da direita na Europa, é duramente criticado pela imprensa do Velho Continente e por líderes em defesa da democracia pelo mundo. Ele é acusado de tentar reformas anti-democráticas, de reduzir as liberdades de imprensa, do judiciário e do banco central do país, além de beneficiar o próprio partido e de cometer nepotismo. Ele está há nove anos no cargo.
A visita do filho acontece dias após mais um espaço que abrigaria uma homenagem da Câmara de Comércio Brasil-EUA faria ao presidente cancelar a reserva. Depois do Museu de História Natural de Nova Iorque, foi a vez do Cipriani Hall rejeitar ser palco da comenda.
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