Ex-chanceler do Equador sai do país para não ser preso por Lenín Moreno

O ex-chanceler, um dos homens fortes do movimento que sob a liderança de Rafael Correa governou o Equador, deixou na quarta-feira o Equador com destino ao Peru, horas antes que nesta quinta-feira acontecesse uma audiência sobre a denúncia contra ele por suposta instigação contra o atual Governo, presidido por Lenín Moreno

Ex-chanceler do Equador sai do país para não ser preso por Lenín Moreno
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EFE - O ex-chanceler, um dos homens fortes do movimento que sob a liderança de Rafael Correa governou o Equador, deixou na quarta-feira o Equador com destino ao Peru, horas antes que nesta quinta-feira acontecesse uma audiência sobre a denúncia contra ele por suposta instigação contra o atual Governo, presidido por Lenín Moreno.

Ricardo Patiño, que ocupou o cargo durante a Presidência de Rafael Correa (2007-2017), fez nesta quinta-feira (18) uma breve escala em Lima em sua viagem ao México antes que um juiz equatoriano ordenasse sua prisão preventiva.

Patiño, que esteve no cargo do Ministério de Relações Exteriores do Equador entre 2010 e 2016, passou a noite na capital peruana antes de pegar o voo da companhia aérea Aeroméxico, que partia às 7h05 (9h05 em Brasília) com destino à capital mexicana, segundo informaram fontes oficiais consultadas pela Agência Efe.

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Sua viagem foi possível ao não pesar sobre ele nenhuma ordem judicial, embora nesta mesma quinta-feira, a procuradora-geral do Estado, Diana Salazar, se queixar do Poder Judiciário ao afirmar que tinha pedido a medida cautelar de prisão no sábado.

O caso remonta a outubro do ano passado quando a Promotoria de Cotopaxi abriu uma investigação contra Patiño por supostamente ele ter incitado seus seguidores em uma convenção do seu movimento político a passar para uma ação combativa contra as instituições públicas.

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Com 65 anos, Patiño ocupou as pastas de Relações Exteriores e Defesa enquanto Correa - que vive na Bélgica e também é procurado pela Justiça equatoriana por violação de medidas cautelares no caso de sequestro de um político opositor - era presidente.

O ex-chanceler é considerado o dirigente mais próximo do ex-presidente Correa até agora no Equador, depois que o ex-vice-presidente Jorge Glas foi preso no final de 2017.

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Por enquanto se desconhece se Patiño deve retornar ao país e a Efe tentou sem sucesso entrar em contato com ele, embora fontes próximas ao ex-chanceler assegurem que a viagem, por enquanto, "não tem retorno".

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