Presidente sírio debate sobre paz e comércio com governo russo
O presidente sírio Bashar al-Assad recebeu autoridades de alto escalão da Rússia, sua principal aliada, com quem conversou neste sábado (20) sobre negociações de paz e o comércio entre os dois países, noticiou a imprensa estatal síria
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Reuters - O presidente sírio Bashar al-Assad recebeu autoridades de alto escalão da Rússia, sua principal aliada, com quem conversou neste sábado (20) sobre negociações de paz e o comércio entre os dois países, noticiou a imprensa estatal síria.
A Rússia ajudou as forças de Assad a recuperarem grande parte do país, mas a guerra de oito anos ainda não acabou. Faixas de território no nordeste e noroeste do país continuam fora do controle de Damasco, enquanto sanções e falta de combustíveis continuam a prejudicar a economia.
Para encerrar o conflito, Moscou tem pressionado por uma resolução política, incluindo negociações sobre uma nova constituição e eleições.
O Ministério das Relações Exteriores russo disse na sexta-feira que Assad se encontrou com o enviado de Moscou para a Síria, Alexander Lavrentiev, e com o vice-chanceler Sergei Vershini, entre autoridades do Ministério da Defesa russo.
A Sana, agência de notícias oficial síria, disse que as reuniões foram focadas na próxima rodada de negociações no Cazaquistão envolvendo a Síria, a Rússia e o Irã, bem como a Turquia, aliada dos oposicionistas.
Neste sábado, a Sana disse que Assad se encontrou com o vice-premiê russo, Yury Borisov, para discutir o comércio e a cooperação internacional, "particularmente nos campos de energia, indústria e aumento do comércio".
Segundo a agência, Assad e Borisov discutiram instrumentos para superar obstáculos, incluindo os "resultantes das sanções que países contrários ao povo sírio impuseram sobre a Síria".
Estados Unidos e União Europeia impuseram duras sanções à Síria desde o início do conflito, devido ao que descreveram como atrocidades praticadas pelo governo, que as nega ter cometido.
Nesta semana, a imprensa estatal síria noticiou que a falta de combustíveis que provocou racionamentos e longas filas em postos diante da dificuldade em importar recursos energéticos e à interrupção de uma linha de crédito junto ao Irã.
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