China diz que sanções dos EUA ao Irã provocam turbulências

A China, um dos principais importadores de petróleo iraniano, protestou nesta terça-feira (23)contra a decisão dos Estados Unidos de aplicar sanções aos países que compram petróleo da República Islâmica

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AFP - A China, um dos principais importadores de petróleo iraniano, protestou nesta terça-feira (23)contra a decisão dos Estados Unidos de aplicar sanções aos países que compram petróleo da República Islâmica.

"A China se opõe com veemência à aplicação de sanções unilaterais por parte dos Estados Unidos", afirmou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Geng Shuang, para quem a decisão de Washington "intensificará as turbulências no Oriente Médio".

O presidente norte-americano Donald Trump decidiu encerrar em 2 de maio as isenções que ainda permitem a oito países (China, Índia, Turquia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Itália e Grécia) importar petróleo iraniano.

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O objetivo de Washington é "levar a zero as exportações e privar o regime [iraniano]de sua principal fonte de recursos", afirmou a Casa Branca na segunda-feira.

A medida, que provocou a disparada dos preços do petróleo, pode ter consequências para a economia da China e para as negociações comerciais em curso com os Estados Unidos.

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De acordo com a agência S&P Global Platts, o Irã exportou em média 1,7 milhão de barris diários em março, incluindo 628.000 para a China.

"A China pede aos Estados Unidos que respeite seus interesses e preocupações", disse o porta-voz do ministério das Relações Exteriores.

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Sem revelar se Pequim suspenderia ou não as importações de petróleo iraniano, Geng disse que o país continuará "salvaguardando os direitos legítimos das empresas chinesas".

"A medida tomada pelos Estados Unidos intensificará as turbulências no Oriente Médio, assim como no mercado de energia internacional", advertiu.

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