Chefe europeu critica 'nacionalistas estúpidos' antes de eleições parlamentares
Antes das eleições parlamentares na União Europeia (UE), o presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, criticou "nacionalistas estúpidos" que ousam "amar seus próprios países" e não gostam de migrantes
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Sputnik Brasil - Antes das eleições parlamentares na União Europeia (UE), o presidente da Comissão Europeia (CE), Jean-Claude Juncker, criticou "nacionalistas estúpidos" que ousam "amar seus próprios países" e não gostam de migrantes.
Juncker foi à CNN na quarta-feira para compartilhar sua crença de que os políticos nacionalistas representam uma ameaça distinta à unidade europeia com sua posição sobre a migração.
"Esses populistas, nacionalistas, nacionalistas estúpidos, estão apaixonados por seus próprios países", afirmou, pedindo à UE que mostre "solidariedade" com os migrantes.
"Eles não gostam daqueles que vêm de longe, eu gosto daqueles que vêm de longe […] nós temos que agir em solidariedade com aqueles que estão em uma situação pior do que nós estamos", acrescentou.
Partidos populistas de direita, que criticam abertamente as políticas de migração da UE, têm aumentado nos últimos anos, e espera-se que recebam uma parcela justa de votos durante as eleições europeias.
Juncker argumentou que seu sucesso pode ser explicado de forma bastante simples, já que é "sempre mais fácil mobilizar forças negativas" do que promover coisas "positivas".
Na mesma entrevista, Juncker encontrou o lado "brilhante" do fiasco interminável do Brexit em que o Reino Unido se envolveu, alegando que "desde o Brexit […] o número de pessoas a favor da União Europeia está aumentando porque as pessoas estão observando o que é acontecendo e eles estão vendo que deixar a União Europeia não é tão fácil como lhes foi dito".
Juncker, que deve deixar seu posto no final de 2019, defende um segundo referendo Brexit para o Reino Unido, mas ele ainda acredita que o "resultado pode não ser diferente". Aliás, a política independente de imigração foi um dos dois principais pontos de discussão da campanha para sair, a outra sendo a soberania nacional.
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