Gleisi: “é hora de o país retomar sua normalidade”

Senadora do PT acrescentou que o momento é de diálogo e que o PMDB, que faz parte da aliança que dá sustentação ao governo no Congresso, é fundamental nesse processo após as eleições; "O clima de beligerância, o belicismo, as posições acirradas, não podem fazer parte do ambiente do Congresso. Aqui devem prevalecer as posturas que buscam o consenso e o entendimento"

Senadora do PT acrescentou que o momento é de diálogo e que o PMDB, que faz parte da aliança que dá sustentação ao governo no Congresso, é fundamental nesse processo após as eleições; "O clima de beligerância, o belicismo, as posições acirradas, não podem fazer parte do ambiente do Congresso. Aqui devem prevalecer as posturas que buscam o consenso e o entendimento"
Senadora do PT acrescentou que o momento é de diálogo e que o PMDB, que faz parte da aliança que dá sustentação ao governo no Congresso, é fundamental nesse processo após as eleições; "O clima de beligerância, o belicismo, as posições acirradas, não podem fazer parte do ambiente do Congresso. Aqui devem prevalecer as posturas que buscam o consenso e o entendimento" (Foto: Gisele Federicce)


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Agência Senado - A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) disse que chegou a hora de se acabar com o discurso de que o resultado da eleição revelou a divisão existente no país entre ricos e pobres e entre Sul/Sudeste e Norte/Nordeste.

Para ela, o momento agora é de diálogo entre todos os envolvidos no processo eleitoral, que, no período, mostraram ao país suas propostas e as formas diferentes de comandar o país.

Gleisi Hoffmann criticou ainda os que tentam dividir a base governista, especialmente o PT e o PMDB, criando conflitos que não existem entre os dois partidos.

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Para ela, chegou a hora de o país retomar a sua normalidade. Ela acrescentou que o PMDB, que faz parte da aliança que dá sustentação ao governo, é fundamental nesse processo.

- O clima de beligerância, o belicismo, as posições acirradas, não podem fazer parte do ambiente do Congresso. Aqui devem prevalecer as posturas que buscam o consenso e o entendimento. A eventual divergência - e ela é salutar e por diversas vezes ocupei essa tribuna com posições divergentes, fiz embates, defendi ideias - não significa instabilidade na aliança política, mas divergência. Isso faz parte da política e é natural na vida política - afirmou a senadora.

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Gleisi Hoffmann também defendeu a reforma política, com medidas como o fim da suplência de senadores e do financiamento de campanha por pessoas jurídicas.

Paraná

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A senadora Gleisi Hoffmann saudou os paranaenses, independentemente do candidato que tenham escolhido para governar o estado.

Ela lamentou, no entanto, que a campanha no Paraná tenha sido marcada por troca de acusações e pela falta de propostas. Gleisi Hoffmann, que foi acusada de virar as costas para o estado nos últimos anos, lembrou que, durante esse período, atuava como ministra da Casa Civil da Presidência da República, o que a impedia de visitar o estado com mais frequência.

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Gleisi acrescentou que irá cobrar o cumprimento de todas as promessas feitas pelo governador reeleito, Beto Richa, do PSDB, e aproveitou para criticar a medida adotada por ele de cortar 30% do orçamento para equilibrar as contas e poder pagar pessoal e o 13º salário, apesar de o estado ter recebido empréstimos e a União ter liberado todos os recursos para o Paraná.

Segundo a senadora, Beto Richa ainda enviou um pacote de projetos para a Assembleia Legislativa do Paraná com medidas polêmicas, como o desconto de 10% para quem pagar o IPVA à vista e também a redução de multas e juros para os contribuintes em dívida com o estado por atraso no pagamento de ICMS, IPVA e ITCMD.

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No caso do IPVA, Gleisi lembrou que a medida é controversa, pois, há alguns anos, Beto Richa reajustou em 200% as taxas do Detran.

Segundo ela, essas medidas, num primeiro momento, podem parecer boas para os contribuintes, mas, na verdade, trazem prejuízos para alguns setores.

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- Eu acho muito importante que o governo do estado se preocupe em cumprir integralmente a lei de responsabilidade fiscal, o que não fez no primeiro mandato no que se refere aos gastos de saúde e com pessoal. Porém, é preciso ter planejamento e responsabilidade para não comprometer as receitas futuras do estado e, principalmente, não comprometer os recursos para os municípios, para a saúde, e para a educação. porque toda vez que se encontra contas em relação ao ICMS, se dá descontos ou se abre mão do pagamento de multas, o que acontece é que municípios, saúde e educação também saem no prejuízo - alertou a senadora.

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