Mesmo preso há mais de 60 dias, Lula ainda tem forte apoio de vigília

O ex-presidente Lula se entregou à Polícia Federal no dia 7 de abril, mas continua recebendo o apoio de vários manifestantes com uma vigília próximo à sede da Polícia Federal no Paraná, onde ele se encontra preso; apesar de estar detido por ter sido condenado sem provas, ele é líder absoluto em todas as pesquisas eleitorais

O ex-presidente Lula se entregou à Polícia Federal no dia 7 de abril, mas continua recebendo o apoio de vários manifestantes com uma vigília próximo à sede da Polícia Federal no Paraná, onde ele se encontra preso; apesar de estar detido por ter sido condenado sem provas, ele é líder absoluto em todas as pesquisas eleitorais
O ex-presidente Lula se entregou à Polícia Federal no dia 7 de abril, mas continua recebendo o apoio de vários manifestantes com uma vigília próximo à sede da Polícia Federal no Paraná, onde ele se encontra preso; apesar de estar detido por ter sido condenado sem provas, ele é líder absoluto em todas as pesquisas eleitorais (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se entregou à Polícia Federal no dia 7 de abril, o "cacique" do PT, líder absoluto em todas as pesquisas eleitorais, continua recebendo o apoio de vários manifestantes, que fazem uma vigília próximo à sede da Polícia Federal no Paraná, onde ele se encontra preso.

Lula foi condenado sem provas no processo do triplex em Guarujá (SP), após a acusação do Ministério Público Federal de que ele recebeu um apartamento da empreiteira OAS com espécie de propina no valor de R$ 3,7 milhões. Mas, na apresentação da denúncia, em setembro de 2016, o procurador Henrique Pozzobon admitiu que não havia "prova cabal" de o que o ex-presidente era o proprietário do imóvel.

Em janeiro deste ano (2018), a Justiça do Distrito Federal determinou a penhora dos bens da construtora, dentre eles o triplex que investigadores da Operação Lava Jato diziam pertencer a Lula. Também vale ressaltar que Sérgio Moro emitiu a ordem de prisão sem o esgotamento de todos os recursos judiciais.

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No dia 12 de janeiro deste ano, 12 dias antes do julgamento em segunda instância, pelo Tribunal Regional Federal da Quarta Região, sediado em Porto Alegre, 600 juristas divulgaram nesta sexta-feira (12) uma carta em cinco idiomas para o mundo, denunciado o estado de exceção judicial no Brasil, que tem dentre os alvos o ex-presidente. Segundo o texto, "com cumplicidade de parte do Poder Judiciário, o Sistema de Justiça, não apenas em relação a Lula, mas especialmente em razão dele, tem sufocado o direito à ampla defesa, tratando-o de forma desigual e discriminatória e criado normas processuais de "exceção" contra ele e vários investigados e processados, típico 'lawfare', subordinado ao processo eleitoral" (veja aqui).

Pesquisa Datafolha, divulgada no domingo (10) pelo jornal "Folha de S.Paulo", apontou que, mesmo preso, Lula assegura a primeira posição, com 30%, seguido pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), com 17%, e pela ex-senadora Marina Silva, da Rede (10%). Na quarta posição está o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) na quarta posição, com 6% dos votos junto com Ciro Gomes (PDT). 

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Lula também venceria com facilidade no segundo turno (leia aqui).

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