Humberto defende aliança entre PT e PSB em PE

Segundo o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), o melhor caminho para o PT-PE “é integrar um bloco sólido em defesa de um projeto para o Estado e para o Brasil no qual o PT terá um papel protagonista para devolver a Pernambuco o fantástico desenvolvimento econômico e social que experimentou anos atrás”; a relação entre as duas siglas ficou estremecida nos últimos anos tanto em PE, que tinha o presidente nacional do partido, e em nível nacional

Brasília - Plenário do Senado vota o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Na foto, o senador Humberto Costa (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Brasília - Plenário do Senado vota o processo de impeachment de Dilma Rousseff. Na foto, o senador Humberto Costa (Marcelo Camargo/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)


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Pernambuco 247 - O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), defendeu uma aliança entre o PT e o PSB em Pernambuco. De acordo com o parlamentar, o momento do Brasil pede uma união de forças progressistas para barrar a agenda de retrocessos imposta por Michel Temer ao país.

Para Humberto, PT, PSB, PDT, PCdoB, PSol, PCB e PCO deram início, no plano nacional, a construção de uma frente de esquerda para defender a democracia e a retomada de um projeto interrompido de país. “É uma coalizão de forças que, quando couber, deve ser repetida nos Estados. E eu entendo que isso deve ocorrer em Pernambuco, onde o PDT e o PCdoB já formam uma aliança com o governador Paulo Câmara, do PSB”, disse o líder da Oposição.

O senador afirmou que o PT no Estado deve amadurecer o diálogo interno em favor da construção de um plano de governo para oferecer a Câmara, como forma de abrir uma discussão sobre uma aliança em Pernambuco. “Sozinho, o nosso partido não terá a força necessária para enfrentar as candidaturas que representam o projeto de Temer em Pernambuco, ficará isolado e corre o risco de impor um sério revés à formação das suas bancadas estadual e federal”, entende ele.

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O melhor caminho para os petistas pernambucanos, segundo o líder da Oposição, “é integrar um bloco sólido em defesa de um projeto para o Estado e para o Brasil no qual o PT terá um papel protagonista para devolver a Pernambuco o fantástico desenvolvimento econômico e social que experimentou anos atrás”.

“É hora de deixarmos de lado as divergências, o radicalismo e os personalismos para convergirmos a um objetivo comum, que é derrotar a agenda do governo Temer. Em Pernambuco, é necessário reconhecer que o PSB e o governador Paulo Câmara têm feito gestos em favor dessa aliança com o PT. É preciso, agora, que nós discutamos o tema e coloquemos os interesses da população, do Brasil, de Pernambuco, de Lula e de sua candidatura à presidência antes dos partidários e, principalmente, antes dos pessoais”, avisou.

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Relação PT-PSB

A aliança entre PT e PSB em Pernambuco ficou estremecida em 2012, quando a legenda pessebista, da mesma base do Partido dos Trabalhadores, lançou candidatura própria à Prefeitura do Recife. O postulante natural do PT era o então prefeito João da Costa, que tentaria a reeleição, mas o partido passava por uma profunda crise interna e a postulação do chefe do executivo municipal na época não era consenso. Uma parte defendia a postulação de Maurício Rands. 

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Com as dificuldades de o PT se unir, o então presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, lançou candidato a prefeito da capital. Geraldo Júlio venceu ainda no primeiro turno. Tentando pavimentar apoios nos estados por causa do que viria a ser sua candidatura presidencial, em 2014, Campos colocou no ano de 2012 postulações para prefeitos em outras cidades, como em Belo Horizonte e em Fortaleza (venceu as duas). 

Em nível nacional, o PSB também integrava a base da então presidente Dilma Rousseff, mas, além da saída do campo governista para disputar a eleição presidencial de 2014, o partido votou a favor do golpe parlamentar. Atualmente, a sigla faz oposição a Michel Temer.

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*Com assessoria

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