Após revolta da militância, PT discute se revê ou não candidatura de Marília
A celeuma gerada no PT após a decisão da direção nacional de retirar a candidatura da vereadora Marília Arraes ao Governo de Pernambuco para apoiar a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), desde que a legenda socialista se mantenha neutra no primeiro turno das eleições presidenciais, será discutida nesta sexta-feira (3) pelo Diretório Nacional. caso o diretório mantenha a posição, Marília deverá levar o caso para ser discutido na reunião da Executiva Nacional, que deverá confirmar a candidatura de ao Planalto, marcada para este sábado (4)
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Pernambuco 247 - A celeuma gerada no PT após a decisão da direção nacional de retirar a candidatura da vereadora Marília Arraes ao Governo de Pernambuco para apoiar a reeleição do governador Paulo Câmara (PSB), desde que o PSB se mantenha neutro no primeiro turno das eleições presidenciais, será discutida nesta sexta-feira (3) pelo Diretório Nacional. Caso o diretório mantenha a posição, Marília deverá levar o caso para ser discutido na reunião da Executiva Nacional, que deverá conformar a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto, marcada para este sábado (4).
Nesta quinta-feira (2), a direção estadual do PT Pernambuco confirmou a candidatura de Marília, que está tecnicamente empatada com Paulo Câmara, apesar do acordo firmado pela direção nacional com o PSB. A aliança provocou uma forte reação da militância e muitos candidatos a deputados federais ameaçam retirar a candidatura caso a situação não seja revista. Paulo Câmara, que tem a gestão duramente criticada, também é apontado – junto com outras lideranças do PSB – de ter sido um dos articuladores que levou a deposição da presidente eleita Dilma Rousseff.
O acordo PT-PSB isola, na prática, a candidatura presidencial de Ciro Gomes (PDT) no Nordeste, o que, em tese, favorece o palanque nacional do PT. O detalhe é que o PT já lidera as intenções de voto na Região em torno de Lula. A aliança também resultou em arestas dentro do PSB, uma vez que tirou do páreo a postulação do ex -prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda ao governo de Minas, ao mesmo tempo que deu abertura para o apoio à reeleição de Fernando Pimentel (PT).
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