PSB de Campos diz que não vai romper, agora, com o PT

Líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS) rebateu a notícia veiculada, nesta sexta-feira 8, de que os socialistas já estariam trabalhando para romper em definitivo com o Governo da presidente Dilma Rousseff e o PT até o final deste ano; "Se vamos concorrer em algum momento haverá um rompimento, mas tudo tem o seu momento. E este não é o momento de discutirmos esta questão”, afirmou Albuquerque ao PE 247

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Paulo Emílio _PE247 - O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS) rebateu a notícia veiculada nesta sexta-feira (8) pela imprensa de que a legenda socialista já estaria trabalhando  para romper em definitivo com o Governo da presidente Dilma Rousseff (PT) e o Partido dos Trabalhadores até o final deste ano. “A nossa primeira agenda é ajudar o País a sair da crise. Primeiro temos que votar o orçamento, entre outras questões. 2014 ainda está sendo construído e não fomos nós que antecipamos este debate. O próprio Lula foi quem fez fez isto ao dizer que desejaria Eduardo como vice na chapa de reeleição da presidente Dilma. Mas se vamos concorrer em algum momento haverá um rompimento, mas tudo tem o seu momento. E este não é o momento de discutirmos esta questão”, afirmou Albuquerque ao PE 247.

Segundo o parlamentar, que tem atuado exaustivamente na costura do projeto do PSB em levar o governador de Pernambuco e presidente nacional da legenda, Eduardo Campos,  ao Palácio do Planalto em 2014, desde 1989 o partido sempre esteve ao lado do PT. “Aprendemos com o ex-presidente Lula esta questão do protagonismo. Precisamos pensar o futuro. 2014 ainda está sendo construído. Promover a renovação sem estrutura não dá. Tem que ter estrutura para ter vitória. Estamos ao lado da presidente Dilma e ao mesmo tempo estamos buscando o nosso caminho”, disse o parlamentar.

Albuquerque não vê nenhum tipo de antagonismo no posicionamento do PSB. “Não vamos fazer nenhum tipo de papel anti Lula, anti Dilma ou anti PT. . Mas como partido de esquerda achamos que tem espaço para uma segunda candidatura neste campo.  Não há nenhuma ambiguidade nisto”,  avaliou.

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Apesar do tom conciliador, integrantes da cúpula socialista observam que a movimentação entre os partidos da base aliada está ficando cada vez mais agitada. Com a antecipação do embate eleitoral sobre 2014, as conversas entre os mais diversos partidos visado a formação de alianças também estão mais frequentes. “Buscamos alianças com partidos dentro do nosso campo. No momento, a despeito dos comentários, não estamos discutindo nada com partidos que não tenham esta identificação conosco, como o PSDB por exemplo. Mas estamos abertos a conversar com outras correntes, como o PPS”, disse um socialista em reserva ao PE247.

Sobre a composição de alianças, a mesma fonte observou que as divergências internas dentro dos maiores partidos da base governista podem pender para qualquer um dos lados da balança. “O PMDB é o maior exemplo desta situação. Metade fica com o governo enquanto  a outra metade fica esperando um novo governo. O detalhe é que quem criou esta situação foi o PT. Quem fez o PMDB crescer e se tornar o que é hoje foi o próprio Partido dos Trabalhadores”, disse o interlocutor.

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Pelo visto, nos bastidores da política, o Carnaval promete ser dos mais animados.

 

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