Tropa de Choque monta base em presídios do Piauí

O governo do Piauí, por meio da Secretaria de Justiça e do Comando Geral da PM, autorizou o deslocamento da Tropa de Choque da PM para a Casa de Custódia de Teresina; a iniciativa tem como objetivo garantir, de forma preventiva, a segurança e ordem na unidade; a Secretaria de Justiça também instalou base do Grupo de Intervenção Prisional na Penitenciária Regional Irmão Guido; na Custódia, a Tropa de Choque conta com efetivo de 19 policiais militares; o Grupo de Intervenção, na Guido, tem apoio de 12 agentes penitenciários

O governo do Piauí, por meio da Secretaria de Justiça e do Comando Geral da PM, autorizou o deslocamento da Tropa de Choque da PM para a Casa de Custódia de Teresina; a iniciativa tem como objetivo garantir, de forma preventiva, a segurança e ordem na unidade; a Secretaria de Justiça também instalou base do Grupo de Intervenção Prisional na Penitenciária Regional Irmão Guido; na Custódia, a Tropa de Choque conta com efetivo de 19 policiais militares; o Grupo de Intervenção, na Guido, tem apoio de 12 agentes penitenciários
O governo do Piauí, por meio da Secretaria de Justiça e do Comando Geral da PM, autorizou o deslocamento da Tropa de Choque da PM para a Casa de Custódia de Teresina; a iniciativa tem como objetivo garantir, de forma preventiva, a segurança e ordem na unidade; a Secretaria de Justiça também instalou base do Grupo de Intervenção Prisional na Penitenciária Regional Irmão Guido; na Custódia, a Tropa de Choque conta com efetivo de 19 policiais militares; o Grupo de Intervenção, na Guido, tem apoio de 12 agentes penitenciários (Foto: Leonardo Lucena)


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Piauí 247 - O governo do Estado do Piauí, por meio da Secretaria de Justiça e do Comando Geral da Polícia Militar, autorizou o deslocamento da Tropa de Choque da PM para a Casa de Custódia de Teresina. A iniciativa tem como objetivo garantir, de forma preventiva, a segurança e ordem na unidade. A Secretaria de Justiça também instalou base do Grupo de Intervenção Prisional na Penitenciária Regional Irmão Guido. Na Custódia, a Tropa de Choque conta com efetivo de 19 policiais militares. Já o Grupo de Intervenção, na Guido, tem apoio de 12 agentes penitenciários.

De acordo com o secretário de Justiça do Piauí, Daniel Oliveira, a medida está dentro do protocolo de segurança prisional adotado pelo Governo do Estado para evitar a ocorrência de distúrbios nas duas maiores unidades prisionais da Grande Teresina. “Temos trabalhado, fundamentalmente, com ações preventivas, de modo a, estrategicamente, evitar e eliminar qualquer possibilidade de foco de distúrbios nessas duas unidades. Dessa forma, ao garantir a ordem nas unidades, garantimos a segurança da população”, pontua.

Ainda segundo o secretário, os demais presídios do Piauí também estão sendo reforçados na parte de segurança e inteligência. “Estabelecemos reforço para todas as unidades, intensificando os procedimentos protocolares de segurança”, ressalta.

Sistema prisional em crise

O deslocamento das Tropa de Choque vem em um contexto de extrema crise no sistema carcerário brasileiro. As deficiências voltaram a ganhar destaque na imprensa nacional após a morte a rebelião em Manaus, no último dia 2 - a rebelião começo no dia anterior - e em Roraima (33) no dia 7.

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Nesse sábado (14), 26 detentos morreram na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, após o início de uma rebelião que terminou no domingo (15). Apenas um dia depois, nesta segunda (16), o presídio registrou um novo motim e detentos foram vistos ocupando o telhado do presídio (veja aqui).

Também nesse domingo (15), dois detentos morreram  e 28 fugiram do Complexo Penitenciário de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Em Pernambuco, o governo apura como quatro presos fugiram de uma penitenciária de segurança máxima, em Tacaimbó, no agreste pernambucano. Todos eles foram recapturados.

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No último dia 12, dois homens foram mortos na Penitenciária de Regime Fechado em Tupi Paulista, no interior paulista. Um deles foi degolado, segundo informações da Delegacia Seccional da cidade de Dracena. No mesmo dia, dois reeducandos que estavam detidos na Casa de Custódia, o Cadeião, em Maceió, foram mortos. Os corpos apresentam várias perfurações.

No último dia 4, dois presos foram mortos na Penitenciária Padrão Romero Nóbrega, em Patos, Sertão da Paraíba.

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ONG internacional critica o Brasil

No último dia 12, um Relatório Mundial 2017 da Human Rights Watch (HRW), que analisa práticas na área de direitos humanos em mais 90 países chamou a atenção para os assassinatos praticados por policiais (execuções extrajudiciais), dos presídios superlotados e de maus-tratos, inclusive tortura, contra presos no Brasil.

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No documento, com 687 páginas a ONG cita melhorias no País no campo dos direitos humanos, como a expansão das audiências de custódia, que aceleram as decisões judiciais para presos em flagrante, mas faz muitas críticas à condução das áreas de segurança pública e sistema penitenciário, entre outras.

No relatório são destacados o aumento de 85% na população carcerária de 2004 a 2014, chegando a mais de 622.200 pessoas, capacidade superada em 67% no sistema prisional e o déficit de agentes penitenciários. A morte de 99 presos nos presídios dos estados do Amazonas, Roraima e Paraíba este mês entrou no documento.

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A rebelião que provocou a morta de quase 60 detentos em Manaus, por exemplo, foi a segunda maior chacina do sistema carcerário brasileiro, provocada por uma briga entre facções criminosas. A primeira aconteceu em 1992, na Casa de Detenção de São Paulo, onde 111 detentos foram assinados após o início de uma rebelião e o consequente confronto com a Polícia Militar.

 

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