Abreu defende Fundo Nacional de Segurança

O secretário de segurança do Piauí, Fábio Abreu, afirmou que defenderá, na Câmara dos Deputados, a aprovação do Fundo Nacional de Segurança Pública para adquirir recursos para o estado; de acordo com o titular da pasta, que participou da apresentação do Plano Nacional de Segurança Pública, em Brasília, o ministro de Justiça, Alexandre de Moraes, não esclareceu onde as secretarias de segurança conseguiriam dinheiro para redução de 7,5% dos casos de homicídios, feminicídios e aplicação de políticas públicas; Abreu esclarece que os objetivos do plano nacional estão traçados, mas sem clareza de como será a prática

O secretário de segurança do Piauí, Fábio Abreu, afirmou que defenderá, na Câmara dos Deputados, a aprovação do Fundo Nacional de Segurança Pública para adquirir recursos para o estado; de acordo com o titular da pasta, que participou da apresentação do Plano Nacional de Segurança Pública, em Brasília, o ministro de Justiça, Alexandre de Moraes, não esclareceu onde as secretarias de segurança conseguiriam dinheiro para redução de 7,5% dos casos de homicídios, feminicídios e aplicação de políticas públicas; Abreu esclarece que os objetivos do plano nacional estão traçados, mas sem clareza de como será a prática
O secretário de segurança do Piauí, Fábio Abreu, afirmou que defenderá, na Câmara dos Deputados, a aprovação do Fundo Nacional de Segurança Pública para adquirir recursos para o estado; de acordo com o titular da pasta, que participou da apresentação do Plano Nacional de Segurança Pública, em Brasília, o ministro de Justiça, Alexandre de Moraes, não esclareceu onde as secretarias de segurança conseguiriam dinheiro para redução de 7,5% dos casos de homicídios, feminicídios e aplicação de políticas públicas; Abreu esclarece que os objetivos do plano nacional estão traçados, mas sem clareza de como será a prática (Foto: Leonardo Lucena)


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Piauí 247 - O secretário de segurança do Piauí, Fábio Abreu, afirmou que defenderá, na Câmara dos Deputados, a aprovação do Fundo Nacional de Segurança Pública para adquirir recursos para o estado. De acordo com o titular da pasta, que participou nessa terça-feira (11) da apresentação do Plano Nacional de Segurança Pública, em Brasília, o ministro de Justiça Alexandre de Moraes não esclareceu onde as secretarias de segurança conseguiriam dinheiro para redução de 7,5% dos casos de homicídios, feminicídios e aplicação de políticas públicas.

Abreu esclarece que os objetivos do plano nacional estão traçados, mas sem clareza de como será a prática. "A reunião em si foi positiva, só de ter algo programado na segurança pública do país. No entanto, faltou clareza sobre onde as secretaria vão captar recursos para aplicar os objetivos do plano nacional. A prática não foi apresentada, não sei como vamos reduzir estes números sem receita", disse.

Sistema prisional em crise

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A reunião entre o ministro da Justiça e os secretários estaduais de segurança acontece em um contexto no qual as deficiências voltaram a ganhar destaque na imprensa nacional após a morte a rebelião em Manaus, no último dia 2 - a rebelião começou no dia anterior - e em Roraima (33) no dia 7.

Nesse sábado (14), 26 detentos morreram na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, após o início de uma rebelião que terminou no domingo (15). Apenas um dia depois, nesta segunda (16), o presídio registrou um novo motim e detentos foram vistos ocupando o telhado do presídio (veja aqui). 

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Também no domingo (15), dois detentos morreram  e 28 fugiram do Complexo Penitenciário de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. Em Pernambuco, o governo apura como quatro presos fugiram de uma penitenciária de segurança máxima, em Tacaimbó, no agreste pernambucano. Todos eles foram recapturados.

No último dia 12, dois homens foram mortos na Penitenciária de Regime Fechado em Tupi Paulista, no interior paulista. Um deles foi degolado, segundo informações da Delegacia Seccional da cidade de Dracena. No mesmo dia, dois reeducandos que estavam detidos na Casa de Custódia, o Cadeião, em Maceió, foram mortos. Os corpos apresentam várias perfurações.

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No último dia 4, dois presos foram mortos na Penitenciária Padrão Romero Nóbrega, em Patos, Sertão da Paraíba.

ONG internacional critica o Brasil

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No último dia 12, um Relatório Mundial 2017 da Human Rights Watch (HRW), que analisa práticas na área de direitos humanos em mais 90 países chamou a atenção para os assassinatos praticados por policiais (execuções extrajudiciais), dos presídios superlotados e de maus-tratos, inclusive tortura, contra presos no Brasil.

No documento, com 687 páginas a ONG cita melhorias no País no campo dos direitos humanos, como a expansão das audiências de custódia, que aceleram as decisões judiciais para presos em flagrante, mas faz muitas críticas à condução das áreas de segurança pública e sistema penitenciário, entre outras.

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No relatório são destacados o aumento de 85% na população carcerária de 2004 a 2014, chegando a mais de 622.200 pessoas, capacidade superada em 67% no sistema prisional e o déficit de agentes penitenciários. A morte de 99 presos nos presídios dos estados do Amazonas, Roraima e Paraíba este mês entrou no documento.

A rebelião que provocou a morta de quase 60 detentos em Manaus, por exemplo, foi a segunda maior chacina do sistema carcerário brasileiro, provocada por uma briga entre facções criminosas. A primeira aconteceu em 1992, na Casa de Detenção de São Paulo, onde 111 detentos foram assinados após o início de uma rebelião e o consequente confronto com a Polícia Militar.

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