Na TV, Lula não compra briga do PT por reforma

Anunciada pelo ex-ministro José Dirceu em blog, reforma política proposta pelo PT foi esquecida por Lula na propaganda do partido veiculada na noite desta quinta-feira em rede nacional; foco do programa petista, que contou com a participação de vários ministros, é a reeleição de Dilma em 2014, e não questões polêmicas, como o financiamento de campanha

Na TV, Lula não compra briga do PT por reforma
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247 - O ex-ministro José Dirceu havia anunciado mais cedo, em seu blog, que "em rede nacional de rádio e TV exibida a todo o país na noite de hoje dentro do horário político anual do PT", o ex-presidente Lula faria "um convite a todos os brasileiros para que se engajem na campanha do PT para colher assinaturas e apresentar ao Congresso Nacional um projeto de lei de iniciativa popular sobre reforma política". Mas a propaganda política do PT de dez minutos veiculada às 20h30 desta quinta-feira não tocou no assunto.

Contando com a participação de ministro como Fernando Pimentel (Desenvolvimento), José Eduardo Cardozo (Justiça), Guido Mantega (Fazenda), Marta Suplicy (Cultura) e Aloizio Mercadante (Educação), a propaganda destacou as conquistas do governo federal nos últimos anos e disse que é possível fazer mais, como já vinham dizendo inserções de vídeo e áudio mais curtas do partido, protagonizadas pela presidente Dilma Rousseff e pelo ex-presidente Lula.

Como ficou claro, o foco do programa petista, que também contou com a participação do presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, foi a reeleição de Dilma em 2014, e não questões polêmicas, como o financiamento de campanha. Enquanto a ministra Marta Suplicy destacou o Vale Cultura, Aloizio Mercadante chamou atenção para a construção de creches e a distribuição de bolsas de estudos. Assista:

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Futuro

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"Em 10 anos, nós fizemos o que muita gente achava impossível", diz Lula no vídeo. "Estamos fazendo agora, e vamos fazer ainda mais, o que nós sempre soubemos que era mais difícil e levava um pouquinho mais de tempo", completa Dilma. Adotando um tom de olhar para o futuro, com vistas à campanha à reeleição de Dilma em 2014, o programa petista não teve comparações com a gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso na Presidência, entre 1995 e 2002. A única menção a uma comparação entre os dois governos foi a lembrança de que o governo petista saldou a dívida do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Mantega foi escalado para rebater a crítica mais recorrente da oposição ao governo Dilma: a recente alta da inflação. "Vamos continuar combatendo a inflação de forma implacável", garantiu o ministro. "O governo que está baixando fortemente os custos e os impostos para o consumidor e o produtor não vai deixar, jamais, que os preços fujam do controle."

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O ministro da Fazenda argumentou que o país teve nesta década a inflação mais baixa dos últimos 50 anos, período em que o país sofreu com momentos de hiperinflação, que começou a ceder na década de 1990 com a implementação do Plano Real. "Temos uma economia sólida e estável, e ela vai continuar assim", prometeu o ministro.

Com Reuters

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