Tereza Cruvinel: Lula terá maior peso agora

Segundo a jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, o ex-presidente Lula terá "maior proeminência a partir de agora"; ela avalia que Aécio Neves é um adversário mais duro de ser batido do que Marina Silva e diz que, no PSB, haverá divisões; "Roberto Amaral, presidente interino desde a morte de Eduardo Campos, tende a apoiar Dilma, assim como os governadores", diz ela; "Os mais próximos de Eduardo Campos talvez optem por Aécio, em consequência das feridas que ficaram da refrega com o PT, que vem de 2012"

Brazil's President Dilma Rousseff (L) stands with her predecessor Luiz Inacio Lula da Silva at the national convention of their Workers' Party (PT) in Brasilia June 21, 2014. The party confirmed at the convention that Rousseff will be the candidate for re
Brazil's President Dilma Rousseff (L) stands with her predecessor Luiz Inacio Lula da Silva at the national convention of their Workers' Party (PT) in Brasilia June 21, 2014. The party confirmed at the convention that Rousseff will be the candidate for re (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - A jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247, informa que, depois do resultado primeiro turno, após votação apertada entre a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), o ex-presidente Lula terá maior peso na disputa presidencial, a partir de agora.

"No QG de Dilma, já se entende que Aécio será um adversário mais difícil, mais consistente e em rota ascendente. O PT também fará uma pajelança de aliados para recompor aliados e redefinir tarefas. Lula assumirá maior proeminência, e também os vitoriosos no primeiro turno, como Fernando Pimentel", diz ela. "Será preciso curar feridas de alguns aliados, como Lindbergh Farias, que se sentiu pouco apoiado mas é um grande eleitor no Rio. Como a família Sarney, magoada com apoios petistas a Flavio Dino e com a operação da PF contra Lobão Filho. O cordão dos magoados é grande."

Tereza também retrata a possível divisão no PSB – e mesmo na Rede – sobre que rumo tomar no segundo turno. "Não será pacífica a decisão do PSB. Quem conhece Marina sabe que é mais provável  ela repetir a decisão de 2010, quando não apoiou nem Dilma nem Serra no segundo turno.  A maior parte de seus 20 milhões de votos refluiu então para Dilma.  Se ela fizer isso agora, o PSB não vai necessariamente segui-la.  Sem Eduardo, o partido precisa se recompor e sobreviver.  Talvez nem toda a Rede opte pela neutralidade num confronto que será agudo", informa. "Nem deve ser unitária a decisão do PSB, que ainda enfrentará, entre os dois turnos, a eleição do novo presidente. Roberto Amaral, presidente interino desde a morte de Eduardo Campos, tende a apoiar Dilma, assim como os governadores. Os mais próximos de Campos talvez optem por Aécio, em consequência das feridas que ficaram da refrega com o PT, que vem de 2012."

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Leia a íntegra em "O dia seguinte de cada um". 

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