Feldman reafirma que Dilma é "risco para a democracia"

Segundo Walter Feldman, coordenador de campanha da candidata derrotada Marina Silva, ressaltou que o único consenso da Rede é o de não apoiar a candidata do PT, Dilma Rousseff; "Neste segundo turno está claro que a continuidade não deve acontecer e representa um risco para a democracia"; neste momento, os partidos que lideraram a coligação da ex-candidata estão reunidos; "Ela pretende reunir a conclusão dessa discussão para que depois possa se pronunciar, o que pode acontecer ainda hoje", afirmou Feldman

Ministro Padilha se reúne com o deputado Walter Feldman, São Paulo.

Foto: Karina Zambrana - ASCOM/MS
Ministro Padilha se reúne com o deputado Walter Feldman, São Paulo. Foto: Karina Zambrana - ASCOM/MS (Foto: Gisele Federicce)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Ivan Richard - Repórter da Agência Brasil 

A Rede Sustentabilidade – grupo político da ex-candidata à Presidência da República pelo PSB, Marina Silva, terceira colocada no primeiro turno – não declarará apoio formal ao candidato do PSDB na disputa do segundo turno, Aécio Neves. No entanto, de acordo com o porta-voz do grupo, deputado Walter Feldman, há a recomendação para que seus militantes votem "pela mudança". Uma reunião decide hoje (9), em Brasília, as propostas da coligação Unidos pelo Brasil que serão levadas ao PSDB. Marina aguarda em São Paulo o resultado.

"Há setores da Rede que entendem que a polarização [entre PT e PSDB] que há no Brasil é prejudicial e ainda devemos manter a proposta de não apoiar nenhum membro dessa polarização. Mas a maioria acredita que votar em Aécio [Neves] significa uma parcela da mudança. Portanto, acreditamos que a mudança significa voto em Aécio, nulo ou branco", disse Feldman à Agência Brasil.

continua após o anúncio

Segundo Feldman, a postura da Rede, contudo, pode ser diferente do posicionamento a ser anunciado por Marina Silva. "Ela tem a liberdade para fazer sua própria síntese", frisou. Ele ressaltou que o único consenso da Rede é o de não apoiar a candidata do PT, Dilma Rousseff. "Neste segundo turno está claro que a continuidade não deve acontecer e representa um risco para a democracia."

Neste momento, em Brasília, representantes dos partidos que formaram a coligação Unidos pelo Brasil (PSB, PHS, PRP, PPL, PPS e PSL] estão reunidos para definir as propostas que serão encaminhadas à Coordenação de Campanha do PSDB como parte do acordo que viabilizou o apoio do PSB à candidatura tucana, anunciada ontem (8). Marina Silva decidiu não participar desse encontro. "Marina está em São Paulo. Este momento é uma reunião dos partidos que lideraram a coligação. Ela pretende reunir a conclusão dessa discussão para que depois possa se pronunciar, o que pode acontecer ainda hoje", disse Feldman.

continua após o anúncio

"Hoje vamos conhecer a posição dos partidos, e a Marina e a Rede têm seu tempo. Ela quer se pronunciar a partir do momento que a coligação do Aécio disser concordar ou não com os pontos programáticos que vamos oferecer", disse o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), vice na chapa de Marina Silva no primeiro turno.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247