PML vê “sombra” da AP 470 em divulgação da Lava Jato
Colunista do 247 diz que "inquérito sobre a Petrobras ameaça repetir em detalhes a história da AP 470", o chamado 'mensalão', conduzida pelo ex-ministro Joaquim Barbosa, na qual houve "a opção em enquadrar e acusar parlamentares ligados ao PT e ao governo Lula"; fato "atropelou a denúncia sobre o mensalão mineiro", que chegou antes à Justiça, diz; Lava Jato, sob o comando do juiz Sérgio Moro, "permite adivinhar desdobramentos políticos e orientar prejuízos eleitorais com alvos escolhidos e bem definidos", afirma o jornalista, que constata: "Quando o eleitor conhecer a verdade, toda a verdade, pode ser tarde demais"
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247 – A investigação sobre a Petrobras no âmbito da Operação Lava Jato ameaça repetir "em detalhes" a história da Ação Penal 470, o chamado 'mensalão', afirma Paulo Moreira Leite, em nova coluna em seu blog no 247. O jornalista diz que "rumores de que até o PSDB recebeu benefícios no esquema que agia na estatal reforça dúvidas sobre divulgação seletiva de investigações".
PML resgata que o processo conduzido pelo ex-ministro Joaquim Barbosa no STF, assim como a Lava Jato, tinha poderes para causar prejuízos pela divulgação seletiva de denúncias em uma campanha eleitoral. No processo, houve a "opção", diz, de "enquadrar e acusar parlamentares ligados ao Partido dos Trabalhadores e ao governo Lula", o que "atropelou a denúncia sobre o mensalão mineiro, que chegou com antecedência no Supremo Tribunal Federal".
O jornalista define a Lava Jato como "uma operação política midiática, de duvidosa consistência jurídica, mas conhecido efeito político". E acrescenta que "a divulgação seletiva da investigação conduzida pelo juiz Sergio Moro permite adivinhar desdobramentos políticos e orientar prejuízos eleitorais com alvos escolhidos e bem definidos". Quando o eleitor conhecer a verdade, toda a verdade, constata PML, pode ser tarde demais.
Leia a íntegra em Sombra da AP 470 na investigação sobre a Petrobras
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