Projeto que altera superávit será votado na próxima semana

"Se houver quórum, nós concluiremos a votação da mudança na LDO [com a deliberação de Plenário]. Se não houver, nós marcaremos a sessão seguinte ainda na próxima semana", disse o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); ele atribuiu a derrota do governo nessa quarta-feira, quando não conseguiu votar o relatório do senador Romero Jucá, à dificuldade de se conseguir quórum nesse período do ano legislativo

"Se houver quórum, nós concluiremos a votação da mudança na LDO [com a deliberação de Plenário]. Se não houver, nós marcaremos a sessão seguinte ainda na próxima semana", disse o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); ele atribuiu a derrota do governo nessa quarta-feira, quando não conseguiu votar o relatório do senador Romero Jucá, à dificuldade de se conseguir quórum nesse período do ano legislativo
"Se houver quórum, nós concluiremos a votação da mudança na LDO [com a deliberação de Plenário]. Se não houver, nós marcaremos a sessão seguinte ainda na próxima semana", disse o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL); ele atribuiu a derrota do governo nessa quarta-feira, quando não conseguiu votar o relatório do senador Romero Jucá, à dificuldade de se conseguir quórum nesse período do ano legislativo (Foto: Gisele Federicce)


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Agência Senado - O presidente do Senado, Renan Calheiros, manifestou nesta quinta-feira (20) confiança de que o Congresso Nacional vote na próxima semana o projeto que desobriga o governo federal de realizar superávit primário este ano (PLN 36/2014). Enviada pelo Executivo, a proposta altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

Ao chegar ao Senado, ele disse esperar que a Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO) conclua na manhã de terça-feira (25) o exame do relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR) favorável ao projeto e, às 15h, o Plenário do Congresso Nacional decida sobre 38 vetos presidenciais que têm preferência na pauta.

– Se houver quórum, nós concluiremos a votação da mudança na LDO [com a deliberação de Plenário]. Se não houver, nós marcaremos a sessão seguinte ainda na próxima semana.

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Para Renan, não houve cochilo da base aliada quando a oposição, mesmo em minoria, conseguiu impedir a votação do relatório de Jucá na reunião de quarta-feira (19) da CMO.

– É que nesse período do ano legislativo não é fácil garantir quórum. Essa tem sido uma dificuldade, porque o Congresso foi renovado, muitas pessoas estão desmotivadas e é preciso que haja uma mobilização grande para que nós tenhamos quórum e possamos deliberar no Congresso Nacional.

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Segundo o presidente do Senado, o adiamento não decorre de "insatisfação na base" de apoio ao governo e, sim, de "um quadro de indefinição evidente".

– Mas eu acho que isso vai serenar – acrescentou.

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Cancelamento

O relatório de Jucá, com um substitutivo ao projeto original do governo, havia sido aprovado em reunião tumultuada da CMO na terça-feira (18). A decisão acabou sendo cancelada por acordo de governistas e oposicionista em reunião com Renan Calheiros, no dia seguinte. Com isso, a CMO retomou a discussão do relatório a partir de sua leitura por Jucá, o que aconteceu na reunião de quarta-feira à tarde, mas a oposição conseguiu obstruir a votação.

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Jucá substituiu a expressão "meta de superávit", do projeto, por "meta de resultado" — não se sabe se o governo fechará o ano com déficit ou superávit primário — e rejeitou 80 emendas apresentadas.

O projeto, enviado ao Congresso na semana passada, permite ao Executivo deduzir da obrigação quanto ao resultado primário tudo o que gastou este ano com obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e com as desonerações tributárias. Com o texto, poderá haver um desconto bem superior aos R$ 67 bilhões anteriormente previstos na LDO como passível de dedução da meta fiscal de 2014.

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Vetos

Entre os 38 vetos a serem analisados, o principal é o que rejeitou integralmente as novas regras para a criação de municípios (PLS 104/2014 – Complementar). Originado no Senado e aprovado definitivamente em agosto, o projeto foi uma segunda tentativa de regular a matéria, após uma proposta anterior também vetada pela Presidência da República.

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Há ainda quatro projetos de lei na pauta da sessão, dos quais três abrem créditos orçamentários para os ministérios das Cidades e da Previdência Social; e para as Justiças Federal, Eleitoral e do Trabalho e o Ministério Público da União.

O quarto projeto, o PLN 5/2014, altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 para excetuar do cumprimento de prazos preestabelecidos um aumento salarial para os agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal e os peritos federais agrários. O reajuste foi concedido pela Medida Provisória 650/2014, já aprovada pelo Congresso Nacional.

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