FHC ao exterior: “tudo caminha para a desordem”

Com a responsabilidade de se dirigir a uma mídia internacional, ex-presidente acentua análise de que país viverá crise política; "Diria que nos aproximamos de uma etapa parecida à que abordei quando era ministro da Fazenda e tudo estava em desordem. Agora, tudo novamente caminha para a desordem", sublinhou FHC em entrevista ao diário espanhol El País; e não foi tudo; "O imbróglio político é mais delicado que o econômico, porque o econômico sabe-se como solucionar. Um país com vinte e poucos partidos no Congresso e quarenta ministérios esconde a receita do fracasso"; no meio da confusão, o tumulto parece ser a aposta

Com a responsabilidade de se dirigir a uma mídia internacional, ex-presidente acentua análise de que país viverá crise política; "Diria que nos aproximamos de uma etapa parecida à que abordei quando era ministro da Fazenda e tudo estava em desordem. Agora, tudo novamente caminha para a desordem", sublinhou FHC em entrevista ao diário espanhol El País; e não foi tudo; "O imbróglio político é mais delicado que o econômico, porque o econômico sabe-se como solucionar. Um país com vinte e poucos partidos no Congresso e quarenta ministérios esconde a receita do fracasso"; no meio da confusão, o tumulto parece ser a aposta
Com a responsabilidade de se dirigir a uma mídia internacional, ex-presidente acentua análise de que país viverá crise política; "Diria que nos aproximamos de uma etapa parecida à que abordei quando era ministro da Fazenda e tudo estava em desordem. Agora, tudo novamente caminha para a desordem", sublinhou FHC em entrevista ao diário espanhol El País; e não foi tudo; "O imbróglio político é mais delicado que o econômico, porque o econômico sabe-se como solucionar. Um país com vinte e poucos partidos no Congresso e quarenta ministérios esconde a receita do fracasso"; no meio da confusão, o tumulto parece ser a aposta (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O ex-presidente Fernando Henrique não perde uma chance de soltar o verbo, mesmo que seja diante da mídia internacional para a qual, no rigor protocolar, ele deveria ser mais comedido. Qual nada. FHC pisou no acelerador. "Tudo caminha para a desordem", disse o chefe tucano e mentor da candidatura de Aécio Neves em 2014. A frase foi publicada nesta terça-feira 2 em sua página no Facebook e é trecho de uma entrevista veiculada no fim do domingo pela versão em português do espanhol El País.

"Diria que nos aproximamos de uma etapa parecida à que abordei quando era ministro da Fazenda e tudo estava em desordem. Agora, tudo novamente caminha para a desordem. Mas há um nó político a ser desatado. O Governo terá força para colocar em marcha essas medidas necessárias?", questionou o tucano aos entrevistadores.

Para FHC, "o imbróglio político é mais delicado que o econômico, porque o econômico sabe-se como solucionar". "Um país com vinte e poucos partidos no Congresso e quarenta ministérios esconde a receita do fracasso. Eu governava basicamente com três partidos. Os demais não contavam. As nomeações eram feitas em função de uma agenda, os postos chaves não estavam nas mãos dos partidos. E o meu partido, o Partido da Social Democracia Brasileira, não influenciava tanto quanto faz o PT de Dilma. Eu tinha mais liberdade para designar", comparou.

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Sobre a nomeação da nova equipe econômica, Fernando Henrique afirmou que "temos que entender a razão dessa mudança" e "precisamos ver se o novo ministro terá voz e terá poder". Diante da declaração dos entrevistadores de que "não há alternativa", o ex-presidente confirmou: "Não. A economia começou a sair dos trilhos há muito tempo. A resposta do Governo durante a crise internacional foi correta. Naquela época era importante ampliar o crédito. Mas isso tem um limite e já chegamos a ele. A maioria tem muitas dívidas, e o consumo não basta como motor econômico. E o PIB não cresce. É isso que existe e algo precisa ser feito" (leia a íntegra).

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