Erundina: 'apoio ao PSDB desfigurou o PSB'

Deputada Luiza Erundina (PSB-SP) bate duro no seu próprio partido, que teria perdido completamente a identidade ao apoiar Aécio Neves (PSDB-MG), no segundo turno das eleições presidenciais, por decisão de Marina Silva; "Não é aquele partido para o qual eu fui em 1997. Nas eleições fez concessões a segmentos conservadores. Agora, faz um jogo que se confunde com a direita mais reacionária do Congresso", diz ela; "Discordei da posição de Marina no segundo turno, especialmente da forma como se deu. Ela até colocou o emblema do outro candidato no peito", relembra

Deputada Luiza Erundina (PSB-SP) bate duro no seu próprio partido, que teria perdido completamente a identidade ao apoiar Aécio Neves (PSDB-MG), no segundo turno das eleições presidenciais, por decisão de Marina Silva; "Não é aquele partido para o qual eu fui em 1997. Nas eleições fez concessões a segmentos conservadores. Agora, faz um jogo que se confunde com a direita mais reacionária do Congresso", diz ela; "Discordei da posição de Marina no segundo turno, especialmente da forma como se deu. Ela até colocou o emblema do outro candidato no peito", relembra
Deputada Luiza Erundina (PSB-SP) bate duro no seu próprio partido, que teria perdido completamente a identidade ao apoiar Aécio Neves (PSDB-MG), no segundo turno das eleições presidenciais, por decisão de Marina Silva; "Não é aquele partido para o qual eu fui em 1997. Nas eleições fez concessões a segmentos conservadores. Agora, faz um jogo que se confunde com a direita mais reacionária do Congresso", diz ela; "Discordei da posição de Marina no segundo turno, especialmente da forma como se deu. Ela até colocou o emblema do outro candidato no peito", relembra (Foto: Leonardo Attuch)


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247 - A deputada Luiza Erundina (PSB-SP), eleita para um quinto mandato com 177 mil votos, concedeu uma importante entrevista ao jornalista Fernando Taquari, do Valor Econômico, sobre a crise que hoje vive o PSB, que, na campanha presidencial, migrou da centro-esquerda para a centro-direita, ao apoiar o candidato Aécio Neves (PSDB-SP) no segundo turno.

"O PSB, primeiro, tem que voltar a ser socialista. Hoje, não é nada. Está completamente desfigurado e sem identidade pelos erros todos que cometeu. Não é aquele partido para o qual eu fui em 1997. Nas eleições fez concessões a segmentos conservadores. Agora, faz um jogo que se confunde com a direita mais reacionária do Congresso ao mesmo tempo que diz que vai apoiar o governo Dilma em certas questões", diz ela.

"Essa dubiedade mostra que o PSB não tem um projeto para o país e, pior, está distante de se seus compromissos originais. Um partido não deve existir para disputar o poder a cada quatro anos, mas para propor soluções aos problemas estruturais do país."

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Sobre o apoio ao PSDB no segundo turno, Erundina usa a palavra "absurdo". "O Campos dizia que deveríamos quebrar a polarização para ser a terceira força. Ao optar por um dos polos, você não só preserva a polarização, como fortalece um dos lados. O ideal era ter liberado os companheiros até pelas alianças regionais que foram feitas com PT e PSDB. Discordei da posição de Marina no segundo turno, especialmente da forma como se deu. Ela até colocou o emblema do outro candidato no peito."

 

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