‘Nunca dissemos ser uma organização de santos’

Presidente do PT, Rui Falcão, diz que não se "pode punir um partido inteiro pelo erro de alguns. Nós nunca dissemos que éramos uma organização de santos, um convento, mas há um processo de criminalização do conjunto do PT. Tentam implicar Lula e Dilma no processo da Petrobras"; dirigente petista se diz preocupado com o patrimônio da estatal, diante da crise, a ressalta a integridade da presidente Graça Foster, mas pondera: "Agora há momentos em que você precisa dar respostas para a situação mais geral (...). É preciso deixar claro que, se alguma substituição tiver que ocorrer, será exclusivamente por razões de cunho administrativo"

Presidente do PT, Rui Falcão, diz que não se "pode punir um partido inteiro pelo erro de alguns. Nós nunca dissemos que éramos uma organização de santos, um convento, mas há um processo de criminalização do conjunto do PT. Tentam implicar Lula e Dilma no processo da Petrobras"; dirigente petista se diz preocupado com o patrimônio da estatal, diante da crise, a ressalta a integridade da presidente Graça Foster, mas pondera: "Agora há momentos em que você precisa dar respostas para a situação mais geral (...). É preciso deixar claro que, se alguma substituição tiver que ocorrer, será exclusivamente por razões de cunho administrativo"
Presidente do PT, Rui Falcão, diz que não se "pode punir um partido inteiro pelo erro de alguns. Nós nunca dissemos que éramos uma organização de santos, um convento, mas há um processo de criminalização do conjunto do PT. Tentam implicar Lula e Dilma no processo da Petrobras"; dirigente petista se diz preocupado com o patrimônio da estatal, diante da crise, a ressalta a integridade da presidente Graça Foster, mas pondera: "Agora há momentos em que você precisa dar respostas para a situação mais geral (...). É preciso deixar claro que, se alguma substituição tiver que ocorrer, será exclusivamente por razões de cunho administrativo" (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O presidente do PT, Rui Falcão, voltou a dizer que o PT cometeu erros, e "pagou caro por isso" com o julgamento da Ação Penal 470, mas que não se "pode punir um partido inteiro pelo erro de alguns. Nós nunca dissemos que éramos uma organização de santos, um convento, mas há um processo de criminalização do conjunto do PT, inclusive tentando atingir a nossa maior liderança. Tentam implicar Lula e Dilma no processo da Petrobras".

Ao falar sobre a rejeição ao PT demonstrada na última eleição, o petista ressaltou que a legenda quer "repelir profundamente esse carimbo que puseram em nós de que somos um partido corrupto". Em entrevista ao jornal Valor Econômico, ele afirmou que o partido está "sendo vítima de uma campanha orquestrada para tentar nos destruir, e esse processo passa pela criminalização de lideranças. Passa também por declarações como a do candidato derrotado (Aécio Neves, do PSDB), segundo a qual para acabar com a corrupção basta eliminar o PT".

Rui Falcão se mostrou preocupado com o "patrimônio" da Petrobras diante das investigações de corrupção na estatal. Questionado se a crise não estava se estendendo muito, ele respondeu: "Eu acho. Eu estou preocupado com esse patrimônio que representa 13% do PIB brasileiro e que foi vítima de um processo de corrupção que se arrasta por décadas, que tem contribuído para todo tipo de especulações, com outros interesses. Todos nós estamos de acordo".

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O petista chamou a presidente da estatal, Graça Foster, de "uma gestora íntegra que tem contribuído para apurar tudo que ocorreu lá, que não tem nenhuma participação, nenhuma suspeita e nunca foi mencionada nas investigações". Mas ponderou: "Agora há momentos em que você precisa dar respostas para a situação mais geral. Então seria conveniente - e isso é atribuição do conselho, da presidente Dilma - que se examinasse alternativas no contexto mais geral, porque se você quer substituir alguém tem que ver quem vai colocar no lugar também. Isso precisa de tempo, pesquisa, a pessoa precisa ter compromissos de gestão, sondagens no exterior também porque a Petrobras é uma empresa internacional. É preciso deixar claro que, se alguma substituição tiver que ocorrer, será exclusivamente por razões de cunho administrativo".

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