PSDB vê “grande confusão” e quer 4 CPIs em 2015
Líder do PSDB na Câmara, deputado Antonio Imbassahy (BA) defende a criação de quatro CPIs para investigar a Petrobras, o setor elétrico, fundos de pensões e bancos oficiais; líder do partido no Senado, Aloysio Nunes (SP), disse que 2015 "vai ser um ano de grande confusão política, econômica e social. A presidente Dilma começa esse seu segundo mandato totalmente perdida com más notícias por todos os lados. É Petrobras, crise energética e conflito na sua base política", afirmou
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247 – Enxergando "más notícias" e "grande confusão política, econômica e social" para esse ano, os líderes do PSDB defenderam nesta sexta-feira 30 a criação, no Congresso, de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar irregularidades na Petrobras e o setor elétrico.
O líder da bancada na Câmara, Antonio Imbassahy (BA), citou quatro CPIs especificamente: além dos dois temas, ele defendeu a investigação dos bancos públicos e dos fundos de pensões.
"A presidente Dilma (Rousseff) foi a principal gestora do setor nesses últimos doze anos", justificou, sobre o setor elétrico. Ele diz ser necessário apurar os apagões que ocorreram recentemente no País, além do aumento das tarifas no setor.
O líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes, defendeu investigar o esquema de corrupção na Petrobras e todas suas ramificações. "Vai ser um ano de grande confusão política, econômica e social. A presidente Dilma [Rousseff] começa esse seu segundo mandato totalmente perdida com más notícias por todos os lados. É Petrobras, crise energética e conflito na sua base política", disse.
Integrantes das duas bancadas se reúnem hoje em Brasília para discutir os casos Petrobras, energia elétrica e também a conjuntura nacional brasileira. Os parlamentares colocaram ainda na pauta as eleições da Câmara e do Senado, que acontecem no próximo domingo 1º.
O presidente do partido, senador Aécio Neves (MG), afirmou que sua posição pessoal é "muito clara" em relação ao assunto: o partido deve apoiar a candidatura que se colocar como independente. No caso, o deputado Júlio Delgado, do PSB, para a presidência da Câmara e o senador Luiz Henrique, do PMDB, para o Senado.
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