Renan: "Congresso não caminha por projetos pessoais"

Indicado pela bancada do PMDB para concorrer à reeleição, o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), disse nesta sexta (30) que o Congresso "não caminha por projetos pessoais e candidaturas avulsas", numa crítica direta à candidatura do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), que sequer disputou a indicação da bancada; Renan preside o Senado desde 2013 e busca a reeleição com o apoio do governo e do PT

Indicado pela bancada do PMDB para concorrer à reeleição, o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), disse nesta sexta (30) que o Congresso "não caminha por projetos pessoais e candidaturas avulsas", numa crítica direta à candidatura do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), que sequer disputou a indicação da bancada; Renan preside o Senado desde 2013 e busca a reeleição com o apoio do governo e do PT
Indicado pela bancada do PMDB para concorrer à reeleição, o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), disse nesta sexta (30) que o Congresso "não caminha por projetos pessoais e candidaturas avulsas", numa crítica direta à candidatura do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), que sequer disputou a indicação da bancada; Renan preside o Senado desde 2013 e busca a reeleição com o apoio do governo e do PT (Foto: Valter Lima)


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Por Jeferson Ribeiro

BRASÍLIA (Reuters) - Indicado pela bancada do PMDB para concorrer à reeleição, o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), disse nesta sexta-feira que o Congresso "não caminha por projetos pessoais e candidaturas avulsas", numa crítica direta à candidatura do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC), que sequer disputou a indicação da bancada.

Renan preside o Senado desde 2013 e busca a reeleição com o apoio do governo e do PT. Mas dessa vez, ao contrário da disputa de 2013, enfrenta um adversário que pode surpreender. Luiz Henrique é um senador querido no PMDB e entre os colegas de outros partidos, além de contar com apoio formal dos partidos de oposição. 

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Dos 19 senadores do PMDB, 15 votaram pela candidatura de reeleição de Renan. Apenas os quatro senadores que já haviam declarado apoio a Luiz Henrique e que não compareceram à reunião foram contrários.

Até quinta-feira, o senador catarinense acreditava que pelo menos seis senadores peemedebistas optariam por sua candidatura.

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Após ser indicado, Renan ressaltou a tradição do Senado de que o partido com a maior bancada indica o presidente da Casa.

"O PMDB conquistou esse direito de indicar o candidato à presidência do Senado nas urnas", disse. "O povo brasileiro delegou o direito ao PMDB", acrescentou. O argumento serve também para criticar a postura de Luiz Henrique, que preferiu articular sua candidatura à revelia da bancada.

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Durante a reunião da bancada, o senador Eunício Oliveira (CE), líder dos peemedebistas, leu uma carta de Luiz Henrique informando que seria candidato à revelia da decisão partidária e que sua candidatura era suprapartidária.

Na carta, Luiz Henrique lista o apoio de senadores do PSB, PDT, PSDB, PP, PSOL, DEM e do PPS. Desses, cinco são legendas de oposição ao governo. [L1N0V926J]

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Na reunião da bancada, o senador Roberto Requião (PR) teria dito, segundo relato de um peemedebista, que Luiz Henrique "é um bom companheiro, cercado de más companhias" e declarou que votará em Renan.

A eleição no Senado será domingo e há expectativa no governo de que Renan será reeleito, apesar de Luiz Henrique ter conseguido apoio parcial de partidos da base governista e, em peso, dos senadores de oposição.

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(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

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