Dilma, Alckmin, Haddad: público pune governantes

Não deu para segurar; pesquisa Datafolha divulgada neste sábado 7 mostra queda acentuada na popularidade da presidente Dilma Rousseff, do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Fernando Haddad; índices de aprovação descem aos níveis de julho de 2013, quando ocorreram as maiores manifestações contra o governo federal; ótimo e bom de Dilma declinou 19 pontos percentuais, descendo agora a 23% contra 42% em dezembro; Alckmin perdeu dez pontos no mesmo quesito; Haddad retrocedeu aos níveis da crise das tarifas de ônibus; insatisfação generalizada

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247 – Quem é governo está apanhando da crise. É o que diz a pesquisa Datafolha veiculada neste sábado 7. Despencaram os índices de ótimo e bom da presidente Dilma Rousseff, do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Fernando Haddad. Absolutamente fora de qualquer margem de erro, as avaliações positivas despencaram um mínimo de dez pontos percentuais e um teto de 19 pontos entre os três principais executivos públicos do País.

Em dezembro passado, Dilma tinha 42% de ótimo/bom e 24% de ruim/péssimo. Agora, marcou 23% e 44%. Alckmin perdeu dez pontos de ótimo/bom desde outubro e caiu de 48% para 38%, nível que tinha em junho de 2013. Haddad empatou com Dilma em juízos negativos (44%) voltou ao que tinha na crise do aumento das tarifas de ônibus em 2013.

Com 44% de ruim/péssimo, Dilma teve a mais baixa avaliação de um presidente da República desde Fernando Henrique Cardoso (PSDB) em dezembro de 1999 (46% de ruim/péssimo). Alckmin voltou ao nível de aprovação que tinha em junho de 2013. Haddad empatou com Dilma em juízos negativos, com 44%.

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Leia, abaixo, reportagem da Reuters a respeito:

Avaliação ótima/boa de Dilma cai de 42% para 23%, aponta Datafolha

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Reuters - A avaliação ótima/boa da presidente Dilma Rousseff despencou de 42 por cento em dezembro para 23 por cento em fevereiro, enquanto aqueles que a consideram ruim/péssima passaram de 24 por cento para 44 por cento, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada neste sábado, apontando uma mudança brusca na aprovação da presidente apenas um mês após o início do segundo mandato.

A queda na popularidade de Dilma acontece em meio ao escândalo bilionário de corrupção envolvendo a Petrobras, revelado na Operação Lava Jato da Polícia Federal e considerado o maior da história do Brasil, com a participação de ex-funcionários, executivos de empreiteiras e políticos.

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Para 77 por cento dos entrevistados pelo Datafolha, Dilma tinha conhecimento da corrupção na Petrobras. A maioria dos entrevistados (52 por cento) acredita que a presidente sabia dos desvios e deixou continuar, enquanto outros 25 por cento disseram que ela sabia e nada pôde fazer.

O levantamento Datafolha mostrou ainda que a corrupção está entre os principais problemas do país para a população, atrás apenas da saúde. Para 21 por cento dos entrevistados, a corrupção é o maior problema do Brasil, enquanto 26 por cento apontaram a saúde como principal mazela.

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De acordo com o levantamento, publicado no site do jornal Folha de S.Paulo, a avaliação regular de Dilma permaneceu estável em 33 por cento entre dezembro e fevereiro. Um por cento dos entrevistados não soube responder ou não respondeu.

A atual avaliação de Dilma é a pior de seu governo e a mais baixa de um presidente desde Fernando Henrique Cardoso em dezembro de 1999 -46 por cento de ruim/péssimo-, segundo a Folha.

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A pesquisa divulgada neste sábado foi realizada entre 3 e 5 de fevereiro, com 4.000 entrevistados em 188 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais. 

(Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro)

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