Com Michel Temer, Dilma deu xeque-mate no PMDB

Análise é da jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247 em Brasília, em comentário sobre a escolha do vice-presidente para a Articulação Política; segundo ela, Michel Temer "poderia ter recusado com a desculpa das funções institucionais da vice-presidência"; agora, no entanto, o jogo se tornou mais difícil para os caciques Renan Calheiros e Eduardo Cunha, que vinham se rebelando contra o governo; "Ao invés de festejar, como seria natural em um partido normal, alguns peemedebistas fizeram cara feia. Agora, como poderão fazer carga contra o próprio Michel Temer. Ou a bancada e Cunha se compõem com Temer, ou vão disputar e até trombar com ele"

Análise é da jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247 em Brasília, em comentário sobre a escolha do vice-presidente para a Articulação Política; segundo ela, Michel Temer "poderia ter recusado com a desculpa das funções institucionais da vice-presidência"; agora, no entanto, o jogo se tornou mais difícil para os caciques Renan Calheiros e Eduardo Cunha, que vinham se rebelando contra o governo; "Ao invés de festejar, como seria natural em um partido normal, alguns peemedebistas fizeram cara feia. Agora, como poderão fazer carga contra o próprio Michel Temer. Ou a bancada e Cunha se compõem com Temer, ou vão disputar e até trombar com ele"
Análise é da jornalista Tereza Cruvinel, colunista do 247 em Brasília, em comentário sobre a escolha do vice-presidente para a Articulação Política; segundo ela, Michel Temer "poderia ter recusado com a desculpa das funções institucionais da vice-presidência"; agora, no entanto, o jogo se tornou mais difícil para os caciques Renan Calheiros e Eduardo Cunha, que vinham se rebelando contra o governo; "Ao invés de festejar, como seria natural em um partido normal, alguns peemedebistas fizeram cara feia. Agora, como poderão fazer carga contra o próprio Michel Temer. Ou a bancada e Cunha se compõem com Temer, ou vão disputar e até trombar com ele" (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Tereza Cruvinel

A presidente Dilma desta vez fez um  gol,  é o que dizem quase todos no Congresso neste momento, ainda sob o impacto da transferência das atribuições de coordenador político ao vice-presidente Michel Temer. Ele é habilidoso, tem liderança no PMDB e trânsito no Congresso.

Poderia ter recusado com a desculpa das funções institucionais da vice-presidência. Aceitou em claro sinal de que não vai jogar contra o governo. Aceitando, terá que mostrar liderança no partido. Ou seja, passou a ser uma cunha entre o partido e o poderoso Eduardo Cunha.

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Por isso, ao invés de festejar, como seria natural em um partido normal, alguns peemedebistas fizeram cara feia. Agora, como poderão fazer carga contra o próprio Michel Temer. Ou a bancada e Cunha se compõem com Temer, ou vão disputar e até trombar com Temer.

Dilma fez um gol mas para dar certo, ela terá que dar caneta para Temer, diz um experiente congressista. Ela terá que ter poder para negociar, conceder e fechar acordos. E Dilma não poderá desautorizar seus acordos, como já fez com outros coordenadores.

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