Pró-golpe, Aécio diz ser um 'democrata indignado'

Citado pelo doleiro como 'dono' de uma diretoria em Furnas durante o governo FHC, que pagaria um mensalão de US$ 120 mil a parlamentares, mas não investigado na Lava Jato (num inquérito que ainda pode ser reaberto) por decisão do procurador-geral Rodrigo Janot, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que tem falado abertamente em impeachment, nega ser golpista; em novo artigo, ele se coloca como um 'democrata indignado' e rebate coluna do jornalista e cientista político André Singer, que o comparou a Carlos Lacerda, o paraninfo de todos os golpistas atuais; "o impeachment precisa ser o final de um caminho percorrido com rigor, respeito à realidade e à legalidade", diz Aécio

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247 - O senador Aécio Neves (PSDB-MG), que foi citado pelo doleiro Alberto Youssef como 'dono' de uma diretoria em Furnas que pagava mensalão de US$ 120 mil a diversos parlamentares durante o governo FHC (saiba mais em "A Carta Aberta de um Servidor ao Juiz Moro"), rebate, nesta segunda-feira, artigo do jornalista e cientista político André Singer.

No sábado, Singer afirmou que Aécio está mais para Carlos Lacerda, o paraninfo de todos os golpistas atuais, do que para seu avô Tancredo Neves, que, democrata, defendeu Getúlio Vargas até o fim (saiba mais aqui). 

No texto "30 anos", Aécio diz que Singer "preferiu dedicar a sua última coluna a criticar o que seria, na sua opinião, o meu posicionamento frente à tese do impeachment, que tem mobilizado corações e mentes por todo o país".

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Primeiro, Aécio tentou desqualificar o adversário, classificando-o como "alguém tão ligado ao PT", como se a sua própria posição, de derrotado nas últimas eleições presidenciais, fosse neutra (leia mais em "Boechat detona Aécio: choro de perdedor").

"No front do PT, a estratégia autoritária é clara: buscar qualquer argumento para tentar questionar a legitimidade da tese, interditar e desqualificar esse debate. Para isso estimulam o raciocínio segundo o qual impeachment é golpe, tentando constranger milhões de democratas indignados com o que está ocorrendo no país", escreveu o tucano.

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Ele disse ainda que "o impeachment precisa ser o final de um caminho percorrido com rigor, respeito à realidade e à legalidade" e afirmou que "nenhuma palavra é proibida".

Aécio também se colocou como herdeiro de Tancredo, cuja morte completa, amanhã, 30 anos. Segundo ele, Tancredo "sempre teve coragem de fazer o que precisava ser feito".

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