Sampaio tenta atropelar Aécio sobre impeachment

Líder do PSDB na Câmara, o deputado Carlos Sampaio, pôs o carro na frente dos bois sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff; “A decisão foi tomada, o impeachment é cabível e não precisamos aguardar mais nenhum parecer. Se depender da bancada do PSDB, protocolamos este pedido entre terça e quarta-feira”, disse o tucano nessa sexta-feira, 24, após reunião com a bancada do partido; mais tarde, após ter recebido telefonema do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, Sampaio recuou: "Vou na terça pela manhã tomar um café com o Aécio para levar a posição da bancada, para ouvi-lo. Ouvi-lo mesmo, porque a decisão tem que ser conjunta"

Líder do PSDB na Câmara, o deputado Carlos Sampaio, pôs o carro na frente dos bois sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff; “A decisão foi tomada, o impeachment é cabível e não precisamos aguardar mais nenhum parecer. Se depender da bancada do PSDB, protocolamos este pedido entre terça e quarta-feira”, disse o tucano nessa sexta-feira, 24, após reunião com a bancada do partido; mais tarde, após ter recebido telefonema do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, Sampaio recuou: "Vou na terça pela manhã tomar um café com o Aécio para levar a posição da bancada, para ouvi-lo. Ouvi-lo mesmo, porque a decisão tem que ser conjunta"
Líder do PSDB na Câmara, o deputado Carlos Sampaio, pôs o carro na frente dos bois sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff; “A decisão foi tomada, o impeachment é cabível e não precisamos aguardar mais nenhum parecer. Se depender da bancada do PSDB, protocolamos este pedido entre terça e quarta-feira”, disse o tucano nessa sexta-feira, 24, após reunião com a bancada do partido; mais tarde, após ter recebido telefonema do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, Sampaio recuou: "Vou na terça pela manhã tomar um café com o Aécio para levar a posição da bancada, para ouvi-lo. Ouvi-lo mesmo, porque a decisão tem que ser conjunta" (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O líder do PSDB na Câmara, deputado Carlos Sampaio (SP), atropelou nessa sexta-feira, 24, a estratégia do partido sobre o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. 

Após reunião pela manhã com a bancada do partido na Câmara, Sampaio disse: “Se depender da bancada do PSDB, protocolamos este pedido entre terça e quarta-feira”. A declaração repercutiu mal no comando do partido, que ainda aguarda a avaliação de juristas para se posicionar oficialmente sobre o assunto. O presidente da sigla, senador Aécio Neves (MG), telefonou para Sampaio e exigiu dele um esclarecimento. 

À noite, o deputado relativizou a declaração. “Talvez tenha me expressado mal. Vou na terça pela manhã tomar um café com o Aécio para levar a posição da bancada, para ouvi-lo. Ouvi-lo mesmo, porque a decisão tem que ser conjunta. Não faria sentido eu falar: ‘Eu vou na terça ouvir o Aécio’ e na quarta eu entro (com o pedido se houver concordância do partido)”, disse o líder. “Vou levar a posição da bancada. Para a bancada, não tem mais o que aguardar. Já temos os elementos e daí vamos decidir conjuntamente.”

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O encontro com a bancada era para discutir a infraestrutura do País, mas o impeachment acabou sendo o tema dominante. Na entrevista, Sampaio afirmou que os deputados tucanos consideram possível pedir o impeachment por crime de responsabilidade com base nas chamadas pedaladas fiscais e por suposta omissão da petista no esquema de corrupção da Petrobrás. 

Aécio e parte da bancada no Senado, por sua vez, têm adotado um tom mais cauteloso ao tratar o assunto. O presidente do PSDB, candidato derrotado na corrida pelo Planalto, diz aguardar análise de juristas para que o partido tome uma posição. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse no domingo que pedir o impedimento da presidente neste momento é “precipitação”. 

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Sampaio discorda, conforme relatou logo após o encontro com deputados. “A decisão (da bancada) foi tomada, o impeachment é cabível e não precisamos aguardar mais nenhum parecer”, disse pela manhã. “Respeitamos a posição do ex-presidente Fernando Henrique e dos senadores que discordam, mas a Casa que decide é a Câmara. A bancada tem clareza de que o momento enseja o impeachment”, afirmou o líder tucano, segundo quem “95% da bancada” apoia essa posição.

Um dos principais aliados de Aécio, o deputado Marcus Pestana (MG) saiu em defesa de Sampaio. “Não há discordância. Nem Fernando Henrique Cardoso, nem José Serra. Está todo mundo escandalizado com o descalabro. O que há é muito em cima das evidências jurídicas. Só que o Carlão (Sampaio) nos últimos dias avançou.”

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Sem base. Líder do governo na Câmara e vice-presidente do PT, o deputado José Guimarães (CE) disse que a posição da bancada tucana é um “despropósito” que “não tem base política ou jurídica” com intenção de “fazer mídia”. “É o 3.º turno, o quanto pior melhor. Ela (oposição) não está preocupada com Petrobrás, não está preocupada com nada. É uma oposição muito pouco responsável com o País.”

 

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