Cunha e a Grande Mídia atuam pela instabilidade, avalia analista

A estudiosa Maria do Socorro Sousa Braga diz que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiu atrair para o seu campo de influência políticos da oposição, "fortalecendo os interesses dele" e de oposicionistas; segundo a analista, além de Cunha, a atuação da imprensa, que ataca sem parar, e da oposição, que não aceitou a derrota eleitoral são fatores determinantes para a instabilidade política; "A grande mídia está fazendo esse papel absurdo, de criar uma agenda e levar a uma instabilidade para o governo hoje"

A estudiosa Maria do Socorro Sousa Braga diz que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiu atrair para o seu campo de influência políticos da oposição, "fortalecendo os interesses dele" e de oposicionistas; segundo a analista, além de Cunha, a atuação da imprensa, que ataca sem parar, e da oposição, que não aceitou a derrota eleitoral são fatores determinantes para a instabilidade política; "A grande mídia está fazendo esse papel absurdo, de criar uma agenda e levar a uma instabilidade para o governo hoje"
A estudiosa Maria do Socorro Sousa Braga diz que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiu atrair para o seu campo de influência políticos da oposição, "fortalecendo os interesses dele" e de oposicionistas; segundo a analista, além de Cunha, a atuação da imprensa, que ataca sem parar, e da oposição, que não aceitou a derrota eleitoral são fatores determinantes para a instabilidade política; "A grande mídia está fazendo esse papel absurdo, de criar uma agenda e levar a uma instabilidade para o governo hoje" (Foto: Leonardo Lucena)


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Rede Brasil Atual

São Paulo – O país está começando o segundo semestre de 2015 em meio a um quadro de instabilidade, mas a democracia do país está "sólida e madura", acredita a cientista política Maria do Socorro Sousa Braga, da Associação Brasileira de Ciência Política. Fatores como a nova onda de conservadorismo e revanchismo promovida por partidos de oposição, que estão convocando manifestações pelo impeachment da presidenta Dilma Rousseff, são parte da história. No Congresso, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ, já anunciou que não vai facilitar a vida do governo. Para completar a economia enfrenta problemas, com queda no nível de emprego, perda de poder aquisitivo do trabalhador e recuo de investimentos.

Na avaliação de Maria do Socorro, agosto vai ser um mês difícil. Ele lembra, no entanto, que se a economia brasileira estivesse bem, provavelmente a crise de governabilidade pela qual passa a presidenta Dilma Rousseff não existiria. Mas como essa não é a realidade, ela aponta o presidente da Câmara como um dos grandes fatores de desestabilização da política nacional.

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"Cunha realmente conseguiu atrair para o seu campo de influência elementos, parlamentares e outros políticos da oposição. Isso acabou fortalecendo os interesses dele, e mesmo da oposição", diz a cientista política.

Maria do Socorro, que também é professora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), acrescenta dois outros fatores que influenciam na crise da imagem e governabilidade da presidenta Dilma: a atuação da imprensa, que ataca sem parar, e da oposição que não aceitou a derrota eleitoral.

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"A grande mídia está fazendo esse papel absurdo, de criar uma agenda e levar a uma instabilidade para o governo hoje. Então, a presidenta, e o grupo político que está à frente, precisam se preocupar muito com a questão da comunicação com a sociedade. Porque a população acaba se orientando só pelo que a grande mídia está pautando."

Para ela, o problema está na classe política e nos partidos, que precisam repensar qual o papel devem ter daqui para a frente e como permitir mais participação popular. "A ida da sociedade às ruas é expressão de uma democracia mais madura. Agora, a classe política está sendo questionada, seja quem está hoje na situação, seja quem está na oposição."

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Confira a entrevista ao Seu Jornal, da TVT: 

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