Viana: É tarefa de quem ocupa a Presidência procurar o diálogo

Vice-presidente do Senado, senador Jorge Viana (PT-AC) afirmou advertiu que o enfrentamento entre o PSDB e o PT não faz bem ao país e que se faz necessário um diálogo isento de vínculos partidários: “Acho que cabe a quem ocupa a função da Presidência da República procurar o diálogo, seja com quem for, pensando o país, o fortalecimento das apurações dos malfeitos, mas pensando essencialmente como vamos superar essa fase e fazer com que o Brasil siga em frente num ambiente ainda melhor”

Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Em discurso, senador Jorge Viana (PT-AC). Foto: Waldemir Barreto /Agência Senado
Plenário do Senado Federal durante sessão deliberativa ordinária. Em discurso, senador Jorge Viana (PT-AC). Foto: Waldemir Barreto /Agência Senado (Foto: Roberta Namour)


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Agência Senado 

O senador Jorge Viana (PT-AC) afirmou nesta segunda-feira (3) que a proposta do governo de diálogo com a oposição é legítima e necessária, mas chega atrasada. Ele disse que essa conversa deveria ter ocorrido no final do ano passado, após a eleição, por entender que quem ganha deve buscar diálogo com o derrotado e a sociedade visando à solução dos problemas do país.

Jorge Viana advertiu que o enfrentamento entre o PSDB e o PT não faz bem ao país e que se faz necessário um diálogo isento de vínculos partidários, que vise à continuidade das investigações sobre corrupção e à busca de soluções para a crise.

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—  Acho que cabe à presidenta, na função que ocupa, um diálogo com chefe de Poderes. Acho que cabe a quem ocupa a função da Presidência da República procurar o diálogo, seja com quem for, pensando o país, o fortalecimento das apuração dos malfeitos, mas pensando essencialmente como vamos superar essa fase e fazer com que o Brasil siga em frente num ambiente ainda melhor — declarou.

Instituto Lula

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Jorge Viana também lamentou e protestou contra o ataque à bomba realizado na sexta-feira, dia 31, à sede do Instituto Lula, em São Paulo. Ele disse que o fato de ter sido uma bomba caseira não diminui a gravidade do artefato, porque alguém poderia ter morrido no ataque. Para o senador, esse episódio é criminoso e gravíssimo, mas ainda não ganhou a devida importância.

Após sublinhar que o Instituto tem uma história de 20 anos e realiza projetos importantes, Jorge Viana atribuiu o ataque ao clima de intolerância que existe atualmente no país.

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— Fico muito sentido de ver um país tão bonito como o nosso, que tem um povo fantástico, uma miscigenação, vivendo agora esse ambiente de absoluta intolerância. Eu não posso calar diante disso. Ainda bem que começaram a vir de todo os lugares da sociedade manifestações contra esse ambiente de tolerância, que não combina com o país, que não combina com nossa história, que não combina com nosso povo, que não combina com o ambiente em que nós vivemos.

Jorge Viana afirmou que o Brasil ainda não aprendeu a lidar com seus ex-presidentes e advertiu que não existe democracia que não respeite os que já ocuparam uma função tão nobre como a Presidência da República.

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Imigrantes

O senador também registrou debate realizado na manhã desta segunda na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) sobre a situação dos haitianos recebidos pelo Brasil. Para Jorge Viana, a audiência pública mostrou que a política de acolhimento aos haitianos enfim começa a dar resultados. Isso porque já caiu o número de entrada ilegal e cresceu a entrada legalizada de haitianos no país.

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De dezembro 2010 para cá, somente pelo Acre, entraram no Brasil 36.285 haitianos e 3.550 pessoas de outras nacionalidades, informou o senador. Jorge Viana comentou que a imigração é hoje um problema que preocupa o mundo inteiro.

— Acho que esse é um dos temas que o mundo inteiro debate, em todos os continentes, e que o Brasil precisa enfrentar com uma política que precisa seguir sendo humanitária, solidária, especialmente com o povo do Haiti.

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