“Aditamento a pedido de impeachment é ilegal”

Ao comentar liminar do STF que suspende o rito do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para dar sequência ao pedido de impeachment contra a presidente Dilma, deputado Wadih Damous (PT-RJ), autor do pedido feito ao Supremo, destacou em coletiva de imprensa que abrir processo de impeachment com base no regimento interno da Câmara, como Cunha disse que faria, limita o direito de defesa da presidente; segundo ele, a estratégia da oposição de acrescentar no documento do advogado Hélio Bicudo a informação de que o governo cometeu 'pedaladas' também em 2015 não tem base legal; "Não existe previsão legal de aditamentos [a pedidos de impeachment]. Isso é uma prática completamente ilegal", ressaltou

Ao comentar liminar do STF que suspende o rito do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para dar sequência ao pedido de impeachment contra a presidente Dilma, deputado Wadih Damous (PT-RJ), autor do pedido feito ao Supremo, destacou em coletiva de imprensa que abrir processo de impeachment com base no regimento interno da Câmara, como Cunha disse que faria, limita o direito de defesa da presidente; segundo ele, a estratégia da oposição de acrescentar no documento do advogado Hélio Bicudo a informação de que o governo cometeu 'pedaladas' também em 2015 não tem base legal; "Não existe previsão legal de aditamentos [a pedidos de impeachment]. Isso é uma prática completamente ilegal", ressaltou
Ao comentar liminar do STF que suspende o rito do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para dar sequência ao pedido de impeachment contra a presidente Dilma, deputado Wadih Damous (PT-RJ), autor do pedido feito ao Supremo, destacou em coletiva de imprensa que abrir processo de impeachment com base no regimento interno da Câmara, como Cunha disse que faria, limita o direito de defesa da presidente; segundo ele, a estratégia da oposição de acrescentar no documento do advogado Hélio Bicudo a informação de que o governo cometeu 'pedaladas' também em 2015 não tem base legal; "Não existe previsão legal de aditamentos [a pedidos de impeachment]. Isso é uma prática completamente ilegal", ressaltou (Foto: Gisele Federicce)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) afirmou nesta terça-feira 13, em coletiva de imprensa, que a estratégia da oposição de acrescentar no pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff a informação de que o governo cometeu as chamadas 'pedaladas fiscais' também em 2015 não tem base legal.

"Não existe previsão legal de aditamentos [a pedidos de impeachment]. Isso é uma prática completamente ilegal", ressaltou o parlamentar, que é advogado e já foi presidente da OAB-RJ. A decisão pelo aditamento foi tomada ontem pela oposição e tem como objetivo neutralizar o argumento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), de que um presidente da República não pode ser alvo de impeachment por fatos ocorridos em mandato anterior.

Damous é autor do pedido feito ao Supremo Tribunal Federal (STF) que resultou, nesta terça, em liminar concedida pelo ministro Teori Zavascki que determina a suspensão do rito definido por Cunha para o processo de impeachment. Em resposta a uma questão de ordem da oposição, Cunha explicou que, em caso de rejeição ao pedido de impeachment, poderia haver apresentação de recurso ao plenário.

continua após o anúncio

Segundo Damous, o rito de um processo de impeachment no Congresso não pode ter como base o regimento interno da Câmara, como é o caso do procedimento determinado por Cunha, mas sim na lei. Na coletiva em que comentou a decisão do STF, o deputado do PT afirmou ainda que abrir processo de impeachment com base no regimento limita o direito de defesa da presidente Dilma.

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247