Edinho: 'Queremos dialogar com a oposição'

Apesar do fôlego que tomou nesta terça-feira, com duas liminares acatadas pelo Supremo Tribunal Federal para barrar o seguimento dos pedidos de impeachment na Câmara, o Planalto segue imbuído na busca por uma saída equilibrada para a crise; após reunião da coordenação política do governo nesta manhã, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou que o Planalto "está de portas abertas para dialogar com a oposição"; "O governo e oposição temos de debater nossas diferenças, as nossas divergências, mas isso não precisa se tornar uma guerra fratricida e não precisa paralisar o país. Nós queremos dialogar com a base e com a oposição o tempo todo", disse Edinho

Apesar do fôlego que tomou nesta terça-feira, com duas liminares acatadas pelo Supremo Tribunal Federal para barrar o seguimento dos pedidos de impeachment na Câmara, o Planalto segue imbuído na busca por uma saída equilibrada para a crise; após reunião da coordenação política do governo nesta manhã, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou que o Planalto "está de portas abertas para dialogar com a oposição"; "O governo e oposição temos de debater nossas diferenças, as nossas divergências, mas isso não precisa se tornar uma guerra fratricida e não precisa paralisar o país. Nós queremos dialogar com a base e com a oposição o tempo todo", disse Edinho
Apesar do fôlego que tomou nesta terça-feira, com duas liminares acatadas pelo Supremo Tribunal Federal para barrar o seguimento dos pedidos de impeachment na Câmara, o Planalto segue imbuído na busca por uma saída equilibrada para a crise; após reunião da coordenação política do governo nesta manhã, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou que o Planalto "está de portas abertas para dialogar com a oposição"; "O governo e oposição temos de debater nossas diferenças, as nossas divergências, mas isso não precisa se tornar uma guerra fratricida e não precisa paralisar o país. Nós queremos dialogar com a base e com a oposição o tempo todo", disse Edinho (Foto: Romulo Faro)


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247 - Apesar do fôlego que tomou nesta terça-feira (13), com duas liminares acatadas pelo Supremo Tribunal Federal para barrar o seguimento dos pedidos de impeachment na Câmara dos Deputados, o Planalto segue a toda na busca no Congresso por uma saída equilibrada para a crise.

Após reunião da coordenação política do governo nesta manhã, o ministro da Comunicação Social, Edinho Silva, afirmou que o Planalto "está de portas abertas para dialogar com a oposição".

"O governo e oposição temos de debater nossas diferenças, as nossas divergências, mas isso não precisa se tornar uma guerra fratricida e não precisa paralisar o país. Nós queremos dialogar com a base e com a oposição o tempo todo", disse Edinho.

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O ministro afirmou que o País não pode resolver suas diferenças políticas recorrendo ao impeachment, que, em sua avaliação, "criará uma ruptura institucional e uma instabilidade política".

"Um impeachment só se justifica se tem fundamento jurídico, e não há fundamento jurídico para a tomada de uma iniciativa como essa. Se temos problemas políticos, vamos resolver com a capacidade de diálogo e com o debate entre oposição e governo, mas não podemos paralisar o país".

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Para Edinho Silva, o Supremo "tem os seus fundamentos para ter tomado a decisão de acolhimento de um pedido liminar" feito por deputados do PT. Segundo ele, "o governo busca neste momento uma paz institucional".

"Não podemos tratar divergências políticas e diferenças de projeto colocando em risco a nossa estabilidade institucional ", disse.

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Abaixo, reportagem da Agência Brasil a respeito:

Questões políticas se resolvem com diálogo e não com ruptura, diz ministro

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Luana Lourenço – O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, comentou hoje (13) a decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki que impede o andamento de processos de impeachment da presidenta Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados e disse que os problemas políticos do Brasil não podem ser resolvidos com "ruptura institucional". Edinho destacou que a iniciativa de questionar a decisão do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no STF não partiu do governo, mas de parlamentares.

"Essa é uma decisão por conta de inciativas de parlamentares. Os parlamentares têm os motivos para que tivessem tomado essa iniciativa jurídica e, evidentemente, o Supremo tem também seus motivos para ter aceito nesse momento os argumentos dos parlamentares. O que é importante tratarmos: o impeachment é uma questão jurídica. O Brasil não pode resolver as suas questões políticas com ruptura institucional. O impeachment só se justifica se tem fundamento jurídico", avaliou, em entrevista no Palácio do Planalto após a reunião de coordenação política comandada por Dilma.

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O ministro Zavascki concedeu liminar que suspende os efeitos do rito, definido por Cunha, para processos de impeachment contra a presidenta, em tramitação na Câmara dos Deputados.

"Se temos problemas políticos, vamos resolver os problemas políticos com a capacidade de diálogo, de superação de contradições, com o debate entre oposição e governo, mas não podemos paralisar o país por conta de uma contradição política defendendo um processo de impeachment", acrescentou o ministro.

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Segundo Edinho, a discussão de impeachment sem fundamento jurídico atrapalha a estabilidade institucional e paralisa as ações do governo para tentar contornar a crise econômica que o país atravessa. "O governo da presidenta Dilma quer governar, queremos trabalhar, servindo aos interesses do povo brasileiro, queremos trabalhar para tirar o Brasil dessa situação de dificuldade".

O ministro disse que o governo quer "paz política" e está aberto ao diálogo com representantes de todos os Poderes e com lideranças políticas da oposição. "Governo, oposição, todos nós temos que debater as nossas diferenças, divergências, mas isso não precisa se tornar uma guerra fratricida, não precisamos paralisar o país, os interesses do povo brasileiro. Vamos resolver os nossos problemas políticos com diálogo, vamos superar nossas divergências com diálogo".

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Na reunião, segundo Edinho, a presidenta destacou a necessidade de aprovação no Congresso Nacional de medidas que podem aumentar a arredação, entre elas a proposta do governo para prorrogação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) até 2023 e a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "A aprovação das medidas de ajuste é fundamental para que a gente possa criar a estabilidade econômica necessária para que o Brasil retome o crescimento, para a gente possa retomar a criação de empregos e a geração de renda".

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