Lewandowski diz não ao golpe e pede paciência

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deu nesta sexta-feira, 13, um dos depoimentos mais contundentes de um chefe de Poder contra a ruptura da ordem democrática no País, defendida por setores da oposição; "Com toda a franqueza, devemos esperar mais um ano para as eleições municipais. Ganhe quem ganhe as eleições de 2016, nós teremos uma nova distribuição de poder. Temos de ter a paciência de aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional", afirmou Lewandowski, durante palestra em uma faculdade de direito de São Paulo; para o ministro, a crise que o Brasil atravessa atualmente, que classificou como "cortina de fumaça", tem mais fundo político do que econômico

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deu nesta sexta-feira, 13, um dos depoimentos mais contundentes de um chefe de Poder contra a ruptura da ordem democrática no País, defendida por setores da oposição; "Com toda a franqueza, devemos esperar mais um ano para as eleições municipais. Ganhe quem ganhe as eleições de 2016, nós teremos uma nova distribuição de poder. Temos de ter a paciência de aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional", afirmou Lewandowski, durante palestra em uma faculdade de direito de São Paulo; para o ministro, a crise que o Brasil atravessa atualmente, que classificou como "cortina de fumaça", tem mais fundo político do que econômico
Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, deu nesta sexta-feira, 13, um dos depoimentos mais contundentes de um chefe de Poder contra a ruptura da ordem democrática no País, defendida por setores da oposição; "Com toda a franqueza, devemos esperar mais um ano para as eleições municipais. Ganhe quem ganhe as eleições de 2016, nós teremos uma nova distribuição de poder. Temos de ter a paciência de aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional", afirmou Lewandowski, durante palestra em uma faculdade de direito de São Paulo; para o ministro, a crise que o Brasil atravessa atualmente, que classificou como "cortina de fumaça", tem mais fundo político do que econômico (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Durante palestra nesta sexta-feira, 13, em uma faculdade de Direito da capital paulista, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, deu uma declaração contundente contra as tentativas de ruptura do mandato da presidente Dilma Rousseff, propostas pela oposição.

Sem citar a presidente Dilma, Lewandowski disse que o País precisa ter maturidade para aceitar o resultado das eleições passadas. "Com toda a franqueza, devemos esperar mais um ano para as eleições municipais. Ganhe quem ganhe as eleições de 2016, nós teremos uma nova distribuição de poder. Temos de ter a paciência de aguentar mais três anos sem nenhum golpe institucional", afirmou o presidente do STF.

Para Ricardo Lewandowski, a crise vivenciada atualmente no país tem mais fundo político do que econômico. "Estes três anos [após o 'golpe institucional'] poderiam cobrar o preço de uma volta ao passado tenebroso de trinta anos. Devemos ir devagar com o andor, no sentido que as instituições estão reagindo bem e não se deixando contaminar por esta cortina de fumaça que está sendo lançada nos olhos de muitos brasileiros", afirmou.

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Em uma estocada no Congresso Nacional, Ricardo Lewandowski afirmou que o Parlamento brasileiro é "amador" na função de investigar e se desvia de sua prerrogativa de legislar. "O Congresso Nacional deixou de lado a sua função legislativa e passou a exercer uma função investigativa. Inúmeras CPIs correndo, substituindo-se ao MP e à PF ao próprio Judiciário, fazendo aquilo que ele [Congresso] não sabe fazer e deixando de fazer aquilo que ele sabe, que é legislar", disse Lewandowski. "Investigar é para profissional, não é para amador, com todo respeito aos nossos parlamentares. É por isso que as CPIs dão no que dão".

O ministro voltou a destacar a importância da decisão do Supremo que barrou as doações de empresas em capanhas eleitorais. "O STF proibiu em boa hora o financiamento de campanhas por empresas privadas. Nós entendemos que haveria um desequilíbrio de armas. Um votinho só não tem como enfrentar uma empresa que doa 100 milhões", comparou.

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