Homologação de delações incomoda Temer, citado pela Odebrecht

A expectativa de que a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), homologue até terça-feira (31) a delação premiada dos 77 executivos da Odebrecht incomodou aliados de Michel Temer, que enxergam na "pressa" da ministra mais um sintoma de que ela busca proeminência para se firmar como líder nacional; integrantes da administração federal afirmam ainda que Cármen Lúcia, agindo dessa forma, busca criar um fato "político", ampliando a ansiedade sobre o tema

BRASILIA, BRAZIL - JUNE 08: Interim president of Brazil Michel Temer gestures during a meeting with business leaders at Palacio do Planalto on June 08, 2016 in Brasilia, Brazil. (Photo by Ricardo Botelho/Brazil Photo Press/LatinContent/Getty Images)
BRASILIA, BRAZIL - JUNE 08: Interim president of Brazil Michel Temer gestures during a meeting with business leaders at Palacio do Planalto on June 08, 2016 in Brasilia, Brazil. (Photo by Ricardo Botelho/Brazil Photo Press/LatinContent/Getty Images) (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - A expectativa de que a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), homologue até terça-feira (31) a delação premiada dos 77 executivos da Odebrecht incomodou aliados de Michel Temer, que enxergam na "pressa" da ministra mais um sintoma de que ela busca proeminência para se firmar como líder nacional. Integrantes da administração federal afirmam ainda que Cármen Lúcia, agindo dessa forma, busca criar um fato "político", ampliando a ansiedade sobre o tema.

As informações são de reportagem de Daniela Lima na Folha de S.Paulo.

"Entre integrantes do governo, a leitura é que a presidente do STF acabará dando ares ainda maiores de excepcionalidade ao episódio caso de fato chame para si a responsabilidade da homologação antes do retorno oficial dos trabalhos do Judiciário, que está em recesso. O Supremo volta ao ritmo normal no dia 1º.

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A homologação é a última etapa para que o acordo seja validado juridicamente. O acordo de colaboração premiada da Odebrecht caiu nas mãos da presidente do Supremo após a morte de seu colega Teori Zavascki, em um acidente aéreo no dia 19. Ele era o relator da Operação Lava Jato na Corte.

A expectativa era a de que Teori homologasse a delação em fevereiro. Um novo relator para o caso no Supremo deve ser escolhido por sorteio."

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