Melhor amigo de Temer delata Eliseu Padilha

O empresário José Yunes, melhor amigo e parceiro de Michel Temer, decidiu delatar Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil; em entrevista à revista Veja ele usou uma expressão típica do tráfico de drogas e disse que "foi mula" de Padilha; Yunes, que era assessor especial da presidência da República, foi delatado pela Odebrecht por receber R$ 4 milhões em seu escritório; com a entrevista deste fim de semana, ele tenta limpar a sua barra e joga a bomba no colo de Padilha, que se torna insustentável no comando da Casa Civil; mula é aquele que, conscientemente ou não, transporta drogas para outra pessoa; antes de delatar Padilha, Yunes visitou Temer no Planalto

O empresário José Yunes, melhor amigo e parceiro de Michel Temer, decidiu delatar Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil; em entrevista à revista Veja ele usou uma expressão típica do tráfico de drogas e disse que "foi mula" de Padilha; Yunes, que era assessor especial da presidência da República, foi delatado pela Odebrecht por receber R$ 4 milhões em seu escritório; com a entrevista deste fim de semana, ele tenta limpar a sua barra e joga a bomba no colo de Padilha, que se torna insustentável no comando da Casa Civil; mula é aquele que, conscientemente ou não, transporta drogas para outra pessoa; antes de delatar Padilha, Yunes visitou Temer no Planalto
O empresário José Yunes, melhor amigo e parceiro de Michel Temer, decidiu delatar Eliseu Padilha, ministro da Casa Civil; em entrevista à revista Veja ele usou uma expressão típica do tráfico de drogas e disse que "foi mula" de Padilha; Yunes, que era assessor especial da presidência da República, foi delatado pela Odebrecht por receber R$ 4 milhões em seu escritório; com a entrevista deste fim de semana, ele tenta limpar a sua barra e joga a bomba no colo de Padilha, que se torna insustentável no comando da Casa Civil; mula é aquele que, conscientemente ou não, transporta drogas para outra pessoa; antes de delatar Padilha, Yunes visitou Temer no Planalto (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – O governo de Michel Temer começou a desmoronar neste fim de semana. Isso porque o melhor amigo de Temer, o empresário José Yunes, decidiu delatar o segundo melhor amigo de Temer, que é o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Em entrevista à revista Veja, Yunes afirmou ter sido "mula" de Padilha.

Mula é uma expressão usada no tráfico de drogas. O termo se refere ao indivíduo que, conscientemente ou não, transporta droga em seu corpo, geralmente para outros países.

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Yunes, que era assessor especial da presidência da República, foi citado na delação premiada de Claudio Melo Filho, da Odebrecht, e foi forçado a deixar o cargo. Ele foi citado porque R$ 4 milhões dos R$ 11 milhões pedidos por Temer à Odebrecht, em pleno Palácio do Jaburu, teriam sido entregues em seu escritório de advocacia. O dinheiro saiu do departamento de propinas da empreiteira.

Com a entrevista deste fim de semana, Yunes tenta limpar a sua barra e joga a bomba no colo de Padilha, que se torna insustentável no comando da Casa Civil – a menos que o procurador-geral Rodrigo Janot decida não denunciá-lo.

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Abaixo, texto postado por Gerson Camarotti:

O presidente Michel Temer foi informado que seu amigo e ex-assessor José Yunes deu depoimento ao Ministério Público Federal no qual relata que recebeu “documentos” do doleiro Lúcio Funaro a pedido do atual ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, durante a campanha presidencial de 2014. Segundo delação premiada de Cláudio Melo, ex-executivo da empreiteira Odebrecht, Yunes recebeu em seu escritório, em dinheiro vivo, R$ 4 milhões que seriam parte de um repasse de R$ 10 milhões. Após a revelação do conteúdo da delação de Melo, em dezembro, José Yunes pediu demissão do cargo de assessor especial da Presidência.Nesta quinta-feira (23), Yunes esteve em Brasília e visitou Michel Temer no Palácio da Alvorada. A assessoria do Palácio do Planalto confirmou o encontro, mas não revelou o teor da conversa.Foi Yunes quem procurou o Ministério Público para prestar depoimento e dar sua versão dos fatos. Segundo o relato de Yunes, Eliseu Padilha ligou para ele e disse que uma pessoa iria deixar em seu escritório em São Paulo documentos que depois seriam retirados por um emissário. Ao chegar ao local, a pessoa se identificou como “Lúcio”. Yunes conta que pensava se tratar do deputado Lúcio Vieira Lima, irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima.Mas, ao receber o portador dos documentos, viu que era o doleiro Lúcio Funaro, preso e apontado pela Polícia Federal como operador do deputado cassado e ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha. Yunes disse que falou rapidamente com Funaro e que achou a conversa “maluca”. Segundo relato de Yunes, Lúcio Funaro deixou o “documento” no escritório. Horas depois, outra pessoa pegou o envelope deixado por Funaro, que tinha como destinatário o ex-ministro Geddel Vieira Lima.

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