Estratégia de Temer tira votos da reforma da Previdência, diz vice-presidente da Câmara

Primeiro-vice-presidente da Câmara dos Deputados, o peemedebista Fábio Ramalho (MG) diz que a nova estratégia de pressão de Michel Temer para alcançar os 308 votos mínimos para aprovar a reforma da Previdência tem espantado até parlamentares do próprio PMDB; "Em vez de garantir votos, pode estimular as dissidências e a divisão das bancadas do partido e da base. Não creio que punir, tirando cargo ou ameaçando expulsar do partido, seja o melhor caminho. A gente ganha pelo diálogo, não pela briga. Tem de saber se, fechando questão, vai ter votos de todos. O PSB fechou questão contra as duas reformas (a previdenciária e a trabalhista), e se dividiu", diz Ramalho

Primeiro-vice-presidente da Câmara dos Deputados, o peemedebista Fábio Ramalho (MG) diz que a nova estratégia de pressão de Michel Temer para alcançar os 308 votos mínimos para aprovar a reforma da Previdência tem espantado até parlamentares do próprio PMDB; "Em vez de garantir votos, pode estimular as dissidências e a divisão das bancadas do partido e da base. Não creio que punir, tirando cargo ou ameaçando expulsar do partido, seja o melhor caminho. A gente ganha pelo diálogo, não pela briga. Tem de saber se, fechando questão, vai ter votos de todos. O PSB fechou questão contra as duas reformas (a previdenciária e a trabalhista), e se dividiu", diz Ramalho
Primeiro-vice-presidente da Câmara dos Deputados, o peemedebista Fábio Ramalho (MG) diz que a nova estratégia de pressão de Michel Temer para alcançar os 308 votos mínimos para aprovar a reforma da Previdência tem espantado até parlamentares do próprio PMDB; "Em vez de garantir votos, pode estimular as dissidências e a divisão das bancadas do partido e da base. Não creio que punir, tirando cargo ou ameaçando expulsar do partido, seja o melhor caminho. A gente ganha pelo diálogo, não pela briga. Tem de saber se, fechando questão, vai ter votos de todos. O PSB fechou questão contra as duas reformas (a previdenciária e a trabalhista), e se dividiu", diz Ramalho (Foto: Romulo Faro)


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247 - Primeiro-vice-presidente da Câmara dos Deputados, o peemedebista Fábio Ramalho (MG) diz que a nova estratégia de pressão de Michel Temer para alcançar os 308 votos mínimos para aprovar a reforma da Previdência tem espantado até parlamentares do próprio PMDB.

Para Ramalho, a pressão de Temer para obrigar peemedebistas e aliados de outros partidos a votar a favor da proposta fechando questão nas bancadas pode causar efeito contrário ao esperado. "Em vez de garantir votos, estimular as dissidências e a divisão das bancadas do partido e da base", diz o deputado.

"Fechar questão não resolve. O deputado tem de ser convencido e ter liberdade para votar. Ninguém entrou na Câmara para votar contra ou a favor da reforma. O governo tem de conquistar o voto de alguma maneira", afirma Fábio Ramalho ao Congresso em Foco.

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"Não creio que punir, tirando cargo ou ameaçando expulsar do partido, seja o melhor caminho. A gente ganha pelo diálogo, não pela briga. Tem de saber se, fechando questão, vai ter votos de todos. O PSB fechou questão contra as duas reformas (a previdenciária e a trabalhista), e se dividiu", acrescenta o peemedebista.

Segundo o vice-presidente da Câmara, de 18 a 20 peemedebistas ainda são contrários à reforma da Previdência na Câmara. Dono da maior bancada da Casa, o PMDB tem 64 deputados. "Com conversa, podemos reduzir as dissidências no partido a cinco votos. Se for a ferro e fogo, pode aumentar a resistência".

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