Propina dos portos pagou a compra de deputados?

Nota publicada nesta terça-feira 3 pela jornalista Sonia Racy informa que, no período de preparação do golpe, o empresário Gonçalo Torrealba, dono do grupo Libra, recebia semanalmente o ex-deputado Eduardo Cunha; coincidentemente, sempre com carros-forte por perto; quando estava na Presidência, Dilma Rousseff tentou evitar a propina de Michel Temer no Porto de Santos, não permitindo que empresas do setor em dívida com a União, como o grupo Libra, renovassem suas concessões; ela chegou a demitir o então ministro Edinho Araújo, indicado por Temer, que foi reconduzido ao cargo depois do golpe

Nota publicada nesta terça-feira 3 pela jornalista Sonia Racy informa que, no período de preparação do golpe, o empresário Gonçalo Torrealba, dono do grupo Libra, recebia semanalmente o ex-deputado Eduardo Cunha; coincidentemente, sempre com carros-forte por perto; quando estava na Presidência, Dilma Rousseff tentou evitar a propina de Michel Temer no Porto de Santos, não permitindo que empresas do setor em dívida com a União, como o grupo Libra, renovassem suas concessões; ela chegou a demitir o então ministro Edinho Araújo, indicado por Temer, que foi reconduzido ao cargo depois do golpe
Nota publicada nesta terça-feira 3 pela jornalista Sonia Racy informa que, no período de preparação do golpe, o empresário Gonçalo Torrealba, dono do grupo Libra, recebia semanalmente o ex-deputado Eduardo Cunha; coincidentemente, sempre com carros-forte por perto; quando estava na Presidência, Dilma Rousseff tentou evitar a propina de Michel Temer no Porto de Santos, não permitindo que empresas do setor em dívida com a União, como o grupo Libra, renovassem suas concessões; ela chegou a demitir o então ministro Edinho Araújo, indicado por Temer, que foi reconduzido ao cargo depois do golpe (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Uma nota publicada nesta terça-feira 3 pela jornalista Sonia Racy, no Estado de S.Paulo, informa que, no período de preparação do golpe, o empresário Gonçalo Torrealba, dono do grupo Libra, recebia semanalmente o ex-deputado Eduardo Cunha, principal articulador do golpe que derrubou Dilma Rousseff. Coincidentemente, sempre com carros-forte por perto.

"As aparições do deputado no prédio – na rua Dias Ferreira, no Leblon, Rio – coincidiam com a presença de carro-forte estacionado na mesma rua. Vale registrar que no mesmo edifício estavam instalados escritórios (mas não agências) de dois bancos diferentes", relata a jornalista. "Antes de desembarcar ontem no Rio – onde foi ouvido na Superintendência da PF – Gonçalo estava no seu haras em Kentucky – no qual investiu US$ 200 milhões", lembra ainda.

Quando estava na Presidência, Dilma Rousseff tentou evitar a propina de Michel Temer no Porto de Santos, não permitindo com que empresas do setor em dívida com a União, como o grupo Libra, que devia mais de R$ 1 bilhão, renovassem suas concessões. Ela chegou a demitir o então ministro Edinho Araújo, indicado por Temer.

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No entanto, após o afastamento de Dilma, Temer reconduziu Edinho ao cargo e ele, em seus últimos dias no posto, renovou a concessão do grupo Libra. Na última quinta-feira, a principal executiva do grupo, Celina Torrealba foi presa, Edinho, que é prefeito de São José do Rio Preto (SP), foi chamado a depor e Temer viu seus principais operadores de propinas serem presos.

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