Dilma: mídia criou o caos e excluiu o verdadeiro centro, que é Lula

Em entrevista ao jornal argentino Página 12, a presidente deposta Dilma Rousseff afirmou que a mídia brasileira, liderada pela Globo, passou a fazer política e criou um ambiente de caos no País, com sua caçada a Lula. "Ele é a única pessoa que ocupa o centro da política. Lula não é uma pessoa que radicaliza. Ele sempre teve uma prática de negociação, de construção de consenso, de estabelecer diálogo. Se Lula não for candidato, o processo não será verdadeiramente democrático. Numa sociedade complexa como a brasileira, não é possível conviver sem construir relações de consenso e negociação", afirma

Em entrevista ao jornal argentino Página 12, a presidente deposta Dilma Rousseff afirmou que a mídia brasileira, liderada pela Globo, passou a fazer política e criou um ambiente de caos no País, com sua caçada a Lula. "Ele é a única pessoa que ocupa o centro da política. Lula não é uma pessoa que radicaliza. Ele sempre teve uma prática de negociação, de construção de consenso, de estabelecer diálogo. Se Lula não for candidato, o processo não será verdadeiramente democrático. Numa sociedade complexa como a brasileira, não é possível conviver sem construir relações de consenso e negociação", afirma
Em entrevista ao jornal argentino Página 12, a presidente deposta Dilma Rousseff afirmou que a mídia brasileira, liderada pela Globo, passou a fazer política e criou um ambiente de caos no País, com sua caçada a Lula. "Ele é a única pessoa que ocupa o centro da política. Lula não é uma pessoa que radicaliza. Ele sempre teve uma prática de negociação, de construção de consenso, de estabelecer diálogo. Se Lula não for candidato, o processo não será verdadeiramente democrático. Numa sociedade complexa como a brasileira, não é possível conviver sem construir relações de consenso e negociação", afirma (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – Em entrevista ao jornal argentino Página 12, a presidente deposta Dilma Rousseff afirmou que a mídia brasileira, liderada pela Globo, passou a fazer política e criou um ambiente de caos no País, com sua caçada a Lula. "Ele é a única pessoa que ocupa o centro da política. Lula não é uma pessoa que radicaliza. Ele sempre teve uma prática de negociação, de construção de consenso, de estabelecer diálogo. Se Lula não for candidato, o processo não será verdadeiramente democrático. Numa sociedade complexa como a brasileira, não é possível conviver sem construir relações de consenso e negociação", afirma

Dilma também apontou o fracasso do golpe de 2016. "Hoje não existe uma pessoa que conheça esse processo e considera que houve alguma margem para o impeachment. Depois desse primeiro ato veio o golpe e o programa do atual governo: reformas neoliberais com perda de direitos e um grande retrocesso em questões fundamentais para o crescimento econômico do Brasil. No entanto, eles ainda não aprovaram a reforma previdenciária no Congresso. E eles não nos derrotaram. Eles queriam destruir o PT, eu e o Presidente Lula. E qual foi o resultado? Que depois de toda a perseguição é claro não só que Lula é inocente, mas vai primeiro nas pesquisas. O PT é o partido que, como tal, tem o apoio mais popular: 20% contra 1% ou 5% dos outros partidos", lembra ela.

A presidente legítima do País também recordou os dados mais recentes sobre a destruição econômica produzida pelo golpe. "Desemprego de mais de 13 por cento. Por outro lado, o menor investimento público dos últimos 50 anos. E não só isso: o maior déficit público foi em março de 2018. Eles estão levando o Brasil ao limite. Eles estão desmantelando não só o país do ponto de vista social, quando reduzem todos os programas sociais, além de algumas manobras demagógicas. Eles estão destruindo as universidades. Eles estão sendo deixados sem recursos por causa da política fiscal absurda que eles desenvolvem. E eles disseram que o Brasil estava falido ... Um país só está falido quando não tem como pagar seus credores. O Brasil não está falido. Tem 380 bilhões de dólares em reservas e sua dívida não é em dólares, mas em reais. Não tem dívida externa significativa", lembra ela.

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Mídia e Justiça

Dilma também falou sobre o papel dos meios de comunicação no golpe e na caçada ao ex-presidente Lula. "Ele é inocente e, portanto, é uma perseguição política e eles o colocaram na prisão para impedi-lo de participar das próximas eleições. Porque eles sabem que o objetivo político do golpe é eliminar o PT da face da Terra. O partido conservador mais forte hoje é o partido da mídia. O partido de cinco grupos oligopolistas do Brasil. A direção dessa festa é a TV Globo", diz Dilma. "O partido da mídia e o partido judicial uniram-se para tirar Lula do processo eleitoral. Eles pensaram que no começo eles não precisariam de medidas extremas. Eles passaram meses e meses, dias e dias, horas e horas transmitindo em jornais, canais de televisão e revistas um julgamento da sentença de Lula sem direito de defesa. A grande mídia tornou-se uma instância judicial. Eles julgam, condenam e até se dão o prazer de dizer como os juízes do tribunal devem votar. Eles alcançaram um clima de catástrofe. Mas durou muito pouco porque mesmo na Justiça, onde o princípio da presunção de inocência, pedra angular do Estado democrático, não é respeitado, Lula consegue discutir as condições. Pergunta como eles o acusam. Reivindica seu direito de defesa. E as pessoas veem isso. Isso explica seu crescimento sistemático, mesmo depois de ir para a prisão."

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