Sob investigação, Alckmin nega uso de caixa 2 e diz que 'nem todos são iguais'

O pré-candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin, negou ter feito uso de caixa 2 em sua campanha pelo governo de São Paulo em 2010 e criticou a abertura de uma investigação pelo Ministério Público de São Paulo com base em delações premiadas da Odebrecht; "Minhas campanhas foram feitas rigorosamente dentro da lei, sem nenhuma ostentação", disse; "Eu me sinto indignado porque há uma tendência de defenestrar a política e dizer que todo mundo é igual, e não é", afirmou

Alckmin participa do Fórum Econômico Mundial, em São Paulo 14/3/2018 REUTERS/Paulo Whitaker
Alckmin participa do Fórum Econômico Mundial, em São Paulo 14/3/2018 REUTERS/Paulo Whitaker (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, o ex-governador Geraldo Alckmin, negou ter feito uso de caixa 2 em sua campanha pelo governo de São Paulo em 2010 e criticou a abertura de uma investigação contra si pelo Ministério Público de São Paulo com base em delações premiadas da Odebrecht. "Minhas campanhas foram feitas rigorosamente dentro da lei, sem nenhuma ostentação", disse Alkmin durante sabatina promovida pela Folha de São Paulo, UOL e SBT. "Eu me sinto indignado porque há uma tendência de defenestrar a política e dizer que todo mundo é igual, e não é", afirmou.

Alckmin também tentou desacreditar a notícia revelada pela mídia de que a concessionária CCR teria relatado ao MP paulista teria pago R$ 5 milhões à sua campanha de 2010 por meio de caixa 2. "Ninguém ajuda alguém que sabe de antemão que vai trabalhar contra seus interesses", disse. Segundo ele, em sua gestão os contratos com a concessionária foram revistos e os preços do pedágio foram reduzidos.

O tucano também evitou se aprofundar sobre a condenação do ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente nacional do PSDB Eduardo Azeredo e o seu pedido de prisão imediata. "O PSDB não é imune a crítica, a prestar contas ao poder judiciário e não passamos a mão na cabeça de ninguém", "Decisão judicial se cumpre, garante-se o direito de defesa e respeita-se a decisão judicial. Tem que ser para todo mundo. Vai cumprir a decisão judicial", completou.

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Alckmin também afirmou que tanto o PT como o pré-candidato pelo PSL, Jair Bolsonaro, "são a mesma coisa". "O que anda para trás é caranguejo. O Brasil não vai regredir, o sofrimento foi muito grande com esse período populista. O Bolsonaro e o PT é a mesma coisa, é corporativismo puro", disse.

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