Datafolha: 33% votarão com certeza e 16% podem votar em quem Lula indicar, ou seja, Haddad

O dado mais importante da pesquisa Datafolha é a informação de que 33% dos brasileiros votarão com certeza em quem o ex-presidente Lula, preso político há cinco meses, indicar; além disso, outros 16% admitem votar no indicado por Lula – o que garante um potencial de votos de 49% para seu escolhido, que é o ex-prefeito Fernando Haddad; na mesma pesquisa, Haddad aparece com 9%, e já num empate técnico na segunda posição, porque apenas 39% já sabem que ele é o candidato de Lula; isso significa que, assim que a informação se espalhar, Haddad, que será confirmado candidato nesta tarde, em Curitiba, deve disparar e se tornar o favorito na disputa presidencial

Datafolha: 33% votarão com certeza e 16% podem votar em quem Lula indicar, ou seja, Haddad
Datafolha: 33% votarão com certeza e 16% podem votar em quem Lula indicar, ou seja, Haddad (Foto: Ricardo Stuckert)


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247 – O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, é hoje o franco favorito absoluto para se tornar o próximo presidente da República, segundo a pesquisa Datafolha divulgada parcialmente na noite de ontem e de forma mais completa nesta manhã. Isto porque 33% dos brasileiros votarão com certeza em quem o ex-presidente Lula, preso político há cinco meses, indicar. Além disso, outros 16% admitem votar no indicado por Lula – o que garante um potencial de votos de 49% para seu escolhido. Na pesquisa anterior, 30% votavam com certeza no indicado por Lula e 17% podiam votar, ou seja, o potencial de votos de Haddad era de 47%.

Na mesma pesquisa, Haddad aparece com 9%, e já num empate técnico na segunda posição (saiba mais aqui), porque apenas 39% já sabem que ele é o candidato de Lula. Isso significa que, assim que a informação se espalhar, Haddad, que será confirmado candidato nesta tarde, em Curitiba, num ato diante do cárcere de Lula, em Curitiba, deve disparar e se tornar o favorito na disputa presidencial. Com isso, o PT repetirá uma fórmula utilizada na Argentina, na década de 70, quando Juan Domingo Perón foi impedido por seus adversários de participar de uma disputa presidencial, mas ainda assim venceu indiretamente: 'Cámpora al gobierno, Perón al poder'. Adaptada ao Brasil, a fórmula seria Haddad no governo, Lula no poder.

Saiba também porque a pesquisa foi péssima para os candidatos que representam a agenda econômica do golpe de 2016, em especial para Jair Bolsonaro, Marina Silva e Geraldo Alckmin, boa para Ciro Gomes e ótima para Haddad.

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