Para acalmar mercado e eleitores, Bolsonaro volta a negar aumento de impostos
Jair Bolsonaro (PSL) voltou a negar que pretende recriar a CPMF caso eleito; "Nossa equipe econômica sempre descartou qualquer aumento de impostos. Quem espalha isso é mentiroso e irresponsável. Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia!", postou no Twitter; recriação da CPMF foi defendida pelo seu principal conselheiro de campanha, o economista Paulo Guedes, causou revolta no mercado e junto ao eleitorado
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Reuters - O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, voltou a negar nesta sexta-feira que recriaria a CPMF caso eleito, e garantiu que a equipe econômica de sua campanha sempre descartou qualquer aumento da carga tributária, garantindo que seu lema na economia é “livre mercados e menos impostos”.
“Votei pela revogação da CPMF na Câmara dos Deputados e nunca cogitei sua volta. Nossa equipe econômica sempre descartou qualquer aumento de impostos. Quem espalha isso é mentiroso e irresponsável. Livre mercado e menos impostos é o meu lema na economia!”, disse Bolsonaro, que lidera as pesquisas de intenção de voto para a Presidência, em mensagem no Twitter.
Na quarta-feira, quando a informação foi veiculada pela primeira vez, Bolsonaro disse, também por meio do Twitter, que as notícias de que ele recriaria a CPMF eram “mal intencionadas”.
Apesar das negativas do candidato sobre um eventual retorno do imposto com incidência sobre movimentações financeiras, adversários de Bolsonaro na corrida presidencial têm atacado o deputado com base nas notícias sobre a possível volta da CPMF.
Segundo uma fonte com trânsito na campanha de Bolsonaro, que falou com a Reuters sob condição de anonimato, um imposto nos moldes da CPMF seria implementando no lugar da adoção de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), em simplificação tributária promovida em eventual governo do candidato do PSL.
De acordo com a fonte, a ideia não é que o imposto funcione como um tributo a mais, mas que seja peça-chave na reorganização tributária.
Por Pedro Fonseca, no Rio de Janeiro
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