Ministro da Defesa confronta comandante do Exército e defende respeito às eleições

O ministro da Defesa confrontou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que em entrevista publicada em 9 de setembro afirmara que o resultado as eleições poderia ser questionado; o general Joaquim Silva e Luna afirmou nesta sexta que "a Bíblia das Forças Armadas é a Constituição Federal" e que não existe risco de os militares não reconhecerem o resultado do pleito; o embate público é inédito

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247 - O ministro da Defesa, general Joaquim Silva e Luna, confrontou o comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que em entrevista publicada em 9 de setembro afirmara que o resultado das eleições poderia ser questionado (aqui). O general Luna respondeu nesta sexta (21) a uma pergunta direta de uma jornalista sobre a entrevista de Villas Bôas. Segundo o ministro, as Forças Armadas não têm que aceitar ou não aceitar o resultado da eleição, mas garantir que as instituições funcionem. Ele destacou que "a Bíblia das Forças Armadas é a Constituição Federal" e que não existe risco de os militares não reconhecerem o resultado do pleito. O confronto público entre um ministro da Defesa e o comandante do Exército é inédito e agravado pelo fato de ambos serem generais.

"Não há risco nenhum de as Forças Armadas quererem aceitar ou deixar de aceitar aquilo que é legal ou institucional", disse ele, que complementou: "Tem mais é que garantir as instituições funcionando normalmente e, quando solicitadas, garantir a lei e a ordem". As declarações foram dadas numa entrevista durante a 15ª Conferência Internacional de Segurança do Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.

A fala de Luna é um alívio para os que desejam um país democrático e abre uma crise nas Forças Armadas. É a primeira vez em que um ministro da Defesa repreende publicamente o comandante do Exército, farto agravado por serem ambos generais. Luna ainda tentou minimizar as declarações do chefe do Exército, afirmando depois de sua resposta que entendeu a entrevista de Villas Bôas como conciliatória e que "expressa a preocupação de todos os brasileiros de que a a eleição deve transcorrer em clima de normalidade". 

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Mas o confronto de posições está à luz do dia.

Leia mais aqui na reportagem do Sul21.

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