Haddad trocará toda equipe de Temer e comemora vitória contra a maior fake news de Bolsonaro

Fernando Haddad  declarou na manhã desta terça-feira (16) que toda a equipe econômica de Temer será substituída, se ele vencer a eleição, "ao contrário do Bolsonaro"; ele também comemorou a decisão do TSE de tirar do ar as fake news de Bolsonaro sobre o "kit gay": "É uma luta de anos que foi vencida ontem", ressaltou

Haddad trocará toda equipe de Temer e comemora vitória contra a maior fake news de Bolsonaro
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Por Daniel Mello, em Agência Brasil - O candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad, disse hoje (16) que, caso vença as eleições, pretende mudar toda a atual equipe econômica. Ele enfatizou que essa é uma das diferenças que marcam, no segundo turno, as propostas dele e do adversário do PSL, Jair Bolsonaro. “Ao contrário do Bolsonaro, nós decidimos não manter ninguém da equipe econômica do Temer no nosso governo. A partir do dia 1º de janeiro, a equipe do Temer sai e entra uma nova equipe”, ressaltou em entrevista coletiva.

Jair Bolsonaro e seu coordenador de programa econômico, Paulo Guedes, já fizeram elogios públicos ao presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, e o consideraram "excelente nome" para seguir no cargo. Guedes também elogiou o atual secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida. Paulo Guedes já disse em entrevistas que terá total liberdade para montar sua equipe, caso Bolsonaro vença - e ele não excluiu aproveitar "extraordinários quadros" do setor público.

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Fake news sobre "kit gay"

Haddad também comemorou a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que ordenou a remoção de seis postagens de Bolsonaro no YouTube e no Facebook que criticam o livro “Aparelho Sexual e Cia.” e dizem que a obra foi distribuída a escolas públicas no período em que candidato do PT, Fernando Haddad, comandava o Ministério da Educação. “Apesar do atraso, ficamos felizes que o tribunal eleitoral tirou do ar o vídeo em que o Bolsonaro me acusa de distribuir material impróprio para crianças de seis anos. É uma luta de anos que foi vencida ontem", destacou o candidato ao lembrar que a fake news foi amplamente difundida, especialmente entre grupos religiosos.

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Nos vídeos, Bolsonaro afirma que o livro integra o programa Escola sem Homofobia e estimula as crianças a se interessarem por sexo precocemente, sendo “uma porta aberta para a pedofilia” e “uma coletânea de absurdos”. Por mais de uma vez, no entanto, o Ministério da Educação negou a aquisição dos exemplares e a implementação de tal programa, chamado de "kit gay" por Bolsonaro.

“A difusão da informação equivocada de que o livro em questão teria sido distribuído pelo MEC gera desinformação no período eleitoral, com prejuízo ao debate político, o que recomenda a remoção dos conteúdos com tal teor”, destaca o ministro do TSE Carlos Horbach na decisão que determinou a remoção do conteúdo.

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No pedido ao TSE, os advogados do PT chamaram os vídeos de “grave mentira” e afirmaram que o episódio ocorre desde 2016, a partir de uma publicação no Facebook.

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