Gleisi: na política, autocrítica se faz na prática
Presidente do PT não citou diretamente nenhum nome, mas disse que espera que, para além das mágoas, pessoas com histórico progressista estejam unidas para derrotar Bolsonaro; ao falar de autocrítica, Gleisi Hoffmann disse que esta não pode ser feita durante o processo eleitoral, e que na política ela é feita na prática
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William De Lucca - A presidente nacional do PT e deputada federal eleita, Gleisi Hoffmann, disse que o partido está fazendo as autocríticas necessárias "na prática". Ela participou de um ato com sindicalistas ao lado do candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, nesta terça-feira (16), em São Paulo.
Em entrevista ao Brasil 247, Gleisi disse que errar e acertar faz parte do processo de construção de qualquer organização, mas que esta análise não pode ser feita em período eleitoral.
"É o momento de encarar um desafio maior, que é o retrocesso retratado pela candidatura de Jair Bolsonaro. Temos de impedir que este mal maior aconteça ao Brasil, e os verdadeiros democratas, aquelas engajados na luta pela democracia, estão caminhando deste lado. A autocrítica na política se faz na prática", disse a presidente do PT.
Sem citar nomes, como o do senador eleito Cid Gomes (PDT-CE), que cobrou autocrítica do PT, Gleisi afirmou que o que mais importa é, para além do momento, o histórico de cada um.
"Eles podem estar mais ou menos magoados, mas isso não importa, o que importa é o posicionamento histórico destas pessoas. Estamos indo de peito aberto, de cabeça erguida, para livrar o Brasil do atraso", finalizou.
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