Senador eleito pelo PSDB diz que Bolsonaro desrespeita segmentos sociais e incentiva a violência
Deputado estadual e senador eleito por Alagoas, Rodrigo Cunha diz que o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) falta com respeito a classes e segmentos sociais, além de incentivar a violência; "Quem me conhece, sabe que não concordo com a violência. A gente precisa discutir o nosso país. A discussão se é esquerda ou de direita não nos leva a lugar nenhum"; Cunha disse ainda que a votação que o PSDB teve nas eleições deste ano mostra a necessidade de se discutir o partido
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Por Jonathas Maresias, em gazetaweb.com - O deputado estadual e senador eleito com cerca de 900 mil votos, Rodrigo Cunha, defendeu nessa terça-feira (16) que o seu partido, o PSDB, rediscuta e até seja refundado visando o debate da postura que adotou no pleito de 2018 e em outras oportunidades. Ele acredita que os brasileiros precisam se sentir representados na política. O senador eleito disse que vai se manter neutro na disputa entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.
Para Cunha, a votação que o PSDB teve nas eleições deste ano mostra a necessidade de se discutir o partido. "É preciso repensar as posturas, sabendo que o que está sendo feito não deu certo para a população, já que os números da votação estão aí. É preciso que os brasileiros se sintam representandos e não se afastem da política". O tucano declarou ainda que não se sente representado pelos candidatos que travam a disputa pela Palácio do Planalto.
"Na irei fazer campanha neste 2º turno. No Senado, vou trabalhar para ser mediador, discutindo propostas. Vou seguir da mesma forma que venho realizando o combate aos excessos, fazendo que as pessoas participem das decisões, discutindo o Brasil. O objetivo é manter uma postura conciliadora e mediadora no parlamento". As declarações do parlamentar foram dadas à TV Assembleia.
Na avaliação de Cunha, um dos candidatos na disputa falta com respeito a classes e segmentos sociais, além de incentivar à violência. Já o outro defende o partido acima de tudo, sem reconhecer eventuais erros que sigla cometeu recentemente. "Quem me conhece, sabe que não concordo com a violência. Portanto, sabe também que trabalho no combate à corrupção. A gente precisa discutir o nosso país. Melhorar o nosso Brasil. A discussão se é esquerda ou de direita não nos levar a lugar nenhum".
Com relação a postura que vai manter com o governador Renan Filho, o senador eleito disse que vai ter uma relação institucional, ajudando Alagoas no que for possível. "Em assuntos que são de interesse do nosso estado, vamos unir os esforços. Vamos torcer para que as ações deem certo. Ao realizar uma fiscalização ou crítica, não é por desejar que dê errado, pelo contrário. Nosso trabalho vai continuar, a exemplo do que fizemos na Assembleia".
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