Nada de novo no front: sem debates nem povo na rua, como Haddad pode virar o jogo?
"Por mais que eu queira ser otimista, para não perder de vez as esperanças em nosso país, não consigo enxergar nada que possa reverter esse quadro dramático a esta altura do campeonato", diz o jornalista Ricardo Kotscho
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247 - "Entra dia, sai dia, e a campanha do segundo turno embarca na reta final na mesma pasmaceira, sem qualquer fato político novo que possa mudar o cenário consolidado a favor de Bolsonaro nas pesquisas, sem nenhum sinal de reação da campanha de Haddad", escreve o jornalista Ricardo Kotscho.
"Com toda a empáfia de quem já se sente eleito, o 'Mito' decidiu que não enfrentará Haddad cara a cara por 'razões estratégicas'. Sabemos que militares entendem muito de estratégia, mas no caso se trata de outra coisa: pura covardia, o medo de ver desmascarado o seu total despreparo para debater os graves problemas nacionais", acrescenta.
Segundo o jornalista, "do outro lado da guerra sem quartel, Fernando Haddad vive o seu inferno astral, enfrentando o fogo amigo dos irmãos Gomes numa campanha morna, que não conseguiu até agora formar alianças, nem mobilizar o povo nas ruas em comícios, os seus principais trunfos para enfrentar a blitzkrieg do adversário nas redes sociais". "Nesses momentos decisivos, tanto o candidato como a coordenação da campanha petista perdem tempo em análises de conjuntura e reuniões fechadas de 'nóis com nóis'".
"Por mais que eu queira ser otimista, para não perder de vez as esperanças em nosso país, não consigo enxergar nada que possa reverter esse quadro dramático a esta altura do campeonato".
Leia a íntegra no Balaio do Kotscho
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