Cardozo rechaça Moro na Justiça: juiz não pode fazer política

Ministro da Justiça da presidente Dilma Rousseff, o advogado José Eduardo Cardozo se disse perplexo com a indicação de Sergio Moro para a Justiça. Cardozo lembrou que Moro prendeu o ex-presidente Lula, que venceria a eleição em primeiro turno, vazou a delação premiada de Antonio Palocci, para prejudicar a candidatura de Fernando Haddad, e, agora, se torna superministro da Justiça. "Causa perplexidade", diz ele

Cardozo rechaça Moro na Justiça: juiz não pode fazer política
Cardozo rechaça Moro na Justiça: juiz não pode fazer política (Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)


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247 – Ministro da Justiça da presidente Dilma Rousseff, o advogado José Eduardo Cardozo se disse perplexo com a indicação de Sergio Moro para a Justiça. Cardozo lembrou que Moro prendeu o ex-presidente Lula, que venceria a eleição em primeiro turno, vazou a delação premiada de Antonio Palocci, para prejudicar a candidatura de Fernando Haddad, e, agora, se torna superministro da Justiça. "Causa perplexidade", diz ele. Confira seu vídeo e leia reportagem da Reuters sobre o fato de Jair Bolsonaro reconhecer que Moro ajudou sua candidatura:

RIO DE JANEIRO (Reuters) - O presidente eleito Jair Bolsonaro reconheceu que o trabalho do juiz federal Sérgio Moro, anunciado nesta quinta-feira como futuro ministro da Justiça, na operação Lava Jato o ajudou a crescer politicamente.

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“Você tem que reconhecer o trabalho dele, muito bem feito. Inclusive em função do combate à corrupção, da operação Lava Jato, as questões do mensalão, entre outros, me ajudou a crescer, politicamente falando”, disse Bolsonaro em sua primeira coletiva a jornalistas como presidente eleito.

Bolsonaro afirmou desconhecer que tenha havido contato de sua equipe com Moro ainda na campanha eleitoral.

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“Foi o Paulo Guedes que conversou com ele”, disse, mencionado o futuro comandante do superministério da Economia. “Não, não foi durante a campanha não, pelo que eu sei, foi depois.”

Moro irá comandar um Ministério da Justiça ampliado, agora voltando a cuidar da área de segurança pública e ainda outros órgãos de controle interno do governo. O juiz, responsável pela operação Lava Jato em primeira instância em Curitiba, disse que decidiu aceitar o convite para poder implementar uma agenda anticorrupção no país. [nL2N1XC1EY]

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CONGRESSO

Bolsonaro afirmou que não trabalhará para fazer os presidentes de Câmara dos Deputados e do Senado mas afirmou que vai apoiar candidatos que tenham o compromisso de ajudar na aprovação de pautas e projetos do governo.

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Bolsonaro disse que o governo eleito precisa ter humildade e apoiar nomes de outras legendas, for a do seu partido, o PSL, que elegeu a segunda maior bancada na Câmara, mas tem a perspectiva de se tornar a primeira com transferência de deputados de siglas que não cumpriram a chamada cláusula de barreira. 

“Tem que apoiar alguém de outro partido logicamente com o compromisso de liberar a pauta para questões nossas”, disse Bolsonaro. “A gente poderia angariar mais simpatia de parlamentares e para o nosso projeto.”

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Bolsonaro insistiu que o compromisso que o futuro presidente da Câmara precisa ter é “não segurar a nossa pauta”.

Na coletiva, o presidente eleito garantiu que se alguém de seu governo for denunciado por irregularidade, vai responder por isso, e que não vai interferir em qualquer investigação durante seu mandato.

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