Helena Chagas: A eleição acabou, mas o Zap não
"O esquema do ex-candidato e agora presidente eleito nas redes continua operando com o mesmo entusiasmo, e agora as mensagens que tinham Fernando Haddad como alvo têm na mira outros adversários", escreve a jornalista Helena Chagas; "A necessária pacificação do país, que parece ser meta inatingível, só terá uma chance mínima de vingar se começar com um esforço para por fim à selvageria nas redes"
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247 - "O esquema do ex-candidato e agora presidente eleito nas redes continua operando com o mesmo entusiasmo, e agora as mensagens que tinham Fernando Haddad como alvo têm na mira outros adversários – como, por exemplo, as ONGs que se opõem à fusão entre Agricultura e Meio Ambiente", escreve a jornalista Helena Chagas no site Os Divergentes. "Nada indica que a máquina bolsonariana de fabricar e propagar news nas redes vai parar. O próprio presidente eleito tem preferido, a exemplo de Donald Trump, usar o Twitter para fazer anúncios, como os de novos ministros, e desmentir informações vazadas por integrantes da equipe à grande mídia", acrescenta.
De acordo com a jornalista, "não é nada saudável, porém, e nem bom para a democracia, quando se destina a preservar o governante de contatos mais diretos com a mídia, substituindo mediadores com a sociedade em ocasiões em que seriam necessários, eliminando possíveis questionamentos e confronto de ideias".
"Ao anunciar decisões pelo Twitter, o presidente se exime de explicá-las", diz. "A necessária pacificação do país, que parece ser meta inatingível, só terá uma chance mínima de vingar se começar com um esforço para por fim à selvageria nas redes".
Leia a íntegra no site Os Divergentes
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