Bolsonaro anuncia general assessor de Dias Toffoli para Defesa

Jair Bolsonaro anunciou o general Fernando Azevedo e Silva como seu ministro da Defesa; Silva sucederá o general Joaquim Silva e Luna no cargo; com isso, abandona-se a tradição inaugurada com a Constituição de 1988 de ter apenas civis como ministros da Defesa; o futuro ministro é assessor de Dias Toffoli e participou da campanha de Bolsonaro; com a nomeação, Bolsonaro consolida seu esquema militar cercando-se de generais que o apoiaram na campanha e estabelece uma aliança com presidente do STF

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247 - Jair Bolsonaro anunciou na manhã desta terça-feira (13) o general Fernando Azevedo e Silva como seu ministro da Defesa. O anúncio foi feito por um tweet logo depois que Bolsonaro desembarcou em Brasília, para novas rodadas de reuniões para montagem de seu governo. Silva sucederá o general Joaquim Silva e Luna no cargo; com isso, abandona-se a tradição inaugurada com a Constituição de 1988 de ter apenas civis como ministros da Defesa. O futuro ministro é atualmente assessor do presidente do STF, Dias Toffoli.

O general Fernando Azevedo e Silva, apesar de assessor de Toffoli, participou ativamente da campanha de Bolsonaro e, durante a campanha, chegou a oferecer um almoço em homenagem ao general Hamilton Mourão, então candidato a vice-presidente, na presença de outros oficiais do Exército.

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A nomeação do general Silva, um dos primeiros gestos de Toffoli quando assumiu a Presidência do STF, em 13 de setembro,  causou estranheza e protestos. "O convite foi uma má ideia do ministro Toffoli", diz o criminalista José Carlos Dias, ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). "O Supremo jamais precisou de uma assessoria militar. A escolha fica mal para o STF, pois é absolutamente desnecessária".

Silva foi ajudante de ordens do ex-presidente Fernando Collor e chefe da assessoria parlamentar do comandante do Exército. No Supremo, há uma assessoria de articulação parlamentar, mas nunca houve uma de articulação militar.

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O general Augusto Heleno, que chegou a ser anunciado para o cargo por Bolsonaro, acabou sendo indicado para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e ficará no Planalto ao lado do futuro presidente.

Com a nomeação, Bolsonaro consolida seu esquema militar cercando-se de generais que o apoiaram na campanha e estabelece uma aliança com presidente do STF. 

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