Twitter, Facebook e WhatsApp não respondem a perguntas sobre eleição

Google, Facebook, Twitter, Instagram e Whatsapp não responderam a várias perguntas que esclareceriam o uso das plataformas durante a campanha eleitoral deste ano; o ministro do STF Luís Roberto Barroso determinou, em ofício, que as empresas revelem ao TSE a contratação de impulsionamento de conteúdos em favor de Jair Bolsonaro

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247 - Google, Facebook, Twitter, Instagram e Whatsapp não responderam a várias perguntas que esclareceriam o uso das plataformas durante a campanha eleitora deste ano. O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso determinou, em ofício, que as empresas revelem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a contratação de impulsionamento de conteúdos "em favor do candidato eleito à Presidência da República, senhor Jair Messias Bolsonaro" com detalhamento do nome, CPF ou CNPJ dos contratantes.

A legislação eleitoral permite o impulsionamento de conteúdo (a possibilidade de alguém pagar ao Twitter, Facebook e Instagram para seus posts terem mais destaque e serem vistos mais vezes). Mas é necessário que o gasto seja declarado ao TSE e que não seja pago por uma empresa.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Facebook e Twitter dissera apenas que não houve contratação em nome do PSL ou de Bolsonaro - o que não é a questão. Em outro, uma reportagem do veículo denunciou uma campanha ilegal contra o  PT financiada por empresas e que tem se baseia na divulgação de fake-news (notícias falsas) no WhatsApp. A matéria apontou, ainda, que cada contrato chega a R$ 12 milhões e, entre as empresas compradoras, está a Havan. 

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Nas respostas, o Facebook não comentou, por exemplo, a contratação de impulsionamento pelo empresário Luciano Hang, dono da Havan, multado pelo TSE em setembro por ter impulsionado publicações no Facebook promovendo a campanha de Bolsonaro. Também não informou os valores gastos em impulsionamento que levava o usuário a conteúdos referentes a Jair Bolsonaro. 

A resposta do Twitter, de que o PSL e Bolsonaro não pagaram impulsionamento, não mostra se houve uso da plataforma para beneficiar o ex-presidenciável. De acordo com o jornal paulista, especialistas afirmaram que o Twitter deveria explicar quantas contas fake foram banidas, por que foram banidas e, dessas contas, quantas tinham atividade política, favorecendo quais candidatos.

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"O WhatsApp também não respondeu quais são os parâmetros para determinar se uma conta está enviando mensagens em massa, nem como faz para detectar milhares de números telefônicos comprados em sites estrangeiros usados nos softwares de emuladores de WhatsApp", diz a matéria.

Na prestação de contas final de Bolsonaro ao TSE, não consta o impulsionamento bancado pelo empresário, mesmo ele tendo sido responsabilizado e autuado.

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