Para chanceler de Bolsonaro, Europa é 'um espaço culturalmente vazio'

Em artigo publicado no ano passado nos Cadernos de Política Exterior, do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), Ernesto Araújo se mostra um apaixonado da política de Donald Trump e faz duras críticas à fundação da União Europeia; "A Europa pós‐moderna – junto com os Estados Unidos que, até Obama, cada vez mais se assemelhavam à Europa – viviam ultimamente numa espécie de tanque de isolamento histórico, viviam já fora da história, depois da história, num estado de espírito (ou falta de espírito) onde o passado é um território estranho"

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247 - A notícia da indicação do diplomata Ernesto Araújo para chefiar o Ministério de Relações Exteriores do Brasil foi recebida com preocupação por membros do Parlamento Europeu.

Como relata o jornalista Jamil Chade, correspondente do Estado de S. Paulo, nos bastidores da Comissão Europeia, a escolha do novo chanceler foi recebida como uma confirmação de que o governo brasileiro buscará uma aliança estratégica com os Estados Unidos.

Em artigo publicado no ano passado nos Cadernos de Política Exterior, do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI), Ernesto Araújo se mostyra um apaixonado da política de Donald Trump e faz duras críticas à fundação da União Europeia. 

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"Os de hoje escrevem uma história fria, seus personagens não têm vida, são meras figuras esquemáticas, parece que estão escrevendo história por obrigação, nenhum sentimento do destino ou do mistério os conduz, não têm imaginação, não conseguem ver‐se a si mesmos empunhando uma lança na falange macedônia ou içando as velas na Santa Maria", destacou o futuro ministro.

"A Europa pós‐moderna – junto com os Estados Unidos que, até Obama, cada vez mais se assemelhavam à Europa – viviam ultimamente numa espécie de tanque de isolamento histórico, viviam já fora da história, depois da história, num estado de espírito (ou falta de espírito) onde o passado é um território estranho", escreveu. "Os europeus de hoje não sentem mais que façam parte da mesma história que seus antepassados, como sentiam até o começo do século XX", disse.

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