Rosa Weber defende direitos humanos na diplomação de Bolsonaro, mas cassou os de Lula

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, defendeu o respeito aos direitos humanos durante cerimônia de diplomação de Jair Bolsonaro e do seu vice, general Hamilton Mourão; discurso é emblemático, porque foi o voto de Rosa determinante para a cassação do registro de candidatura de Lula à Presidência da República, apesar da determinação do Comitê de Direitos Humanos da ONU

Rosa Weber defende direitos humanos na diplomação de Bolsonaro, mas cassou os de Lula
Rosa Weber defende direitos humanos na diplomação de Bolsonaro, mas cassou os de Lula (Foto: Nelson Jr./SCO/STF)


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247 - Em seu discurso durante a diplomação de Jair Bolsonaro e seu vice, o general Hamilton Mourão, nesta segunda-feira (10), a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, defendeu o respeito aos direitos humanos. O discurso é emblemático porque foi o voto de Rosa determinante para a cassação do registro de candidatura de Lula à Presidência da República, apesar da determinação da Comissão de Direitos Humanos da ONU.

Rosa Weber discursou após Bolsonaro e lembrou que hoje se comemora os 70 anos da aprovação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Para a ministra, a declaração assegurou que todos devem ser tratados igualmente e que as minorias devem ser respeitadas.

"A democracia é também exercício constante de diálogo e de tolerância, de mútua compreensão das diferenças, sopesamento pacífico de ideias distintas, até mesmo antagônicas, sem que a vontade da maioria, cuja legitimidade não se contesta, busque suprimir ou abafar a opinião dos grupos minoritários, muito menos tolher ou comprometer os direitos constitucionalmente assegurados", disse.

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A afirmação de Rosa se contrapõe ao discurso feito por Bolsonaro durante a eleição em que dizia se fosse eleito iria prender e banir a oposição.

Eleições

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Sobre o resultado das eleições, a presidente disse que a entrega dos diplomas ao presidente eleito e seu vice representa a celebração de democracia e a consagração da vontade da maioria da população, que escolheu seu candidato por meio de eleições limpas.

"O TSE garantiu a certeza e a legitimidade do resultado das urnas e assegurou a vontade soberana do povo", afirmou.

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Bolsonaro disse também durante a campanha que se não fosse eleito seria a demonstração de que a eleição seria uma fraude, lançando suspeitas sobre as urnas eletrônicas.

Jair Bolsonaro foi eleito presidente da República no segundo turno, com 55,13% dos votos válidos, o equivalente a 57,7 milhões de votos. O candidato do PT, Fernando Haddad, ficou em segundo lugar, e recebeu 44,87% dos votos, que equivalem a 47 milhões.

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